O TRABALHO COMO ATIVIDADE TEÓRICA E PRÁTICA EM KANT
PODER ATIVO DA SÍNTESE
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2023.49278Palavras-chave:
Atividade, Ação, Trabalho, KantResumo
A questão do trabalho que forma ainda está em aberto e é muito atual. Mas não é no terreno das críticas às práticas educacionais de empresas que desejamos basear numa teorização relevante para apoiar o papel formativo do trabalho. É na própria conceitualização do trabalho e na experiência de trabalho nas nossas sociedades contemporâneas, que podemos encontrar um terreno fértil para reinterpretar esta questão. Para nós, se houver uma "pedagogia" no trabalho, ela deve ser considerada na própria ideia de trabalho como parte do processo de hominização, humanização e individuação do vir a ser homem. Esta questão exige que busquemos, em alguns textos filosóficos, bem como em contribuições de outras disciplinas que estudam o trabalho, alguns complexos categóricos em torno dos termos práxis-poièsis e à medida que se desdobram nos debates contemporâneos em torno do em torno do par conceitual ação-atividade. E é de fato nesse núcleo teórico que nos interessa teorizar sobre uma "pedagogia da atividade". No âmbito deste artigo, iremos problematizar o complexo nocional práxis-poièsis, investigando algumas passagens nas obras de Kant em torno da noção atividade [Tätigkeit], o foco das nossas reflexões atuais.
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