Elaboração de bebida láctea fermentada com diferentes tipos de polpas de frutas
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.18137Palavras-chave:
Frutas, Produtos Fermentados do Leite, Soro de LeiteResumo
Neste estudo desenvolveram-se diferentes tipos de bebidas lácteas e verificar a aceitabilidade entre os acadêmicos e funcionários de uma faculdade particular. Foram preparados quatro tipos de bebidas lácteas fermentadas contendo quatro sabores diferentes de polpas de frutas: seriguela, coquinho azedo, goiaba e maracujá. Foram realizadas analises microbiológicas avaliando-se a presença de Salmonella sp. e enumeração de coliformes totais e termotolerantes. Foram realizados teste de aceitabilidade e intenção de compra das bebidas produzidas. Para comparar os resultados obtidos entre as bebidas com diferentes tipos de polpas de frutas do cerrado foram elaborados gráficos descritivos. Em relação aos parâmetros microbiológicos, a contagem de microrganismos indicadores encontrava-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação brasileira. A análise sensorial foi realizada com 200 provadores. A bebida láctea fermentada no sabor de coquinho-azedo apresentou a melhor aceitação dentro as quatro ofertadas com 43,5%. De forma geral houve boa intenção de compra entre todos os produtos avaliados. Espera-se que este alimento traga benefícios tecnológicos e nutricionais a partir de constituintes nutritivos e de baixo custo.
Downloads
Referências
Aguiar M. C. S.; Silvério, F. O.; Pinho, G. P.; Lopes, P. S. N.;Fidêncio, P. H.; Ventura, S. J. 2014. Volatile compounds from fruits of Butiacapitata at different stages of maturity and storage.Food Research International, 62: 1095-1099.Doi: https://doi.org/10.1016/j.foodres.2014.05.039
Arshadi, M,; Foroughifard, S.; Etemad, G. J.; Abbaspourrad, A. 2015. Preparation of iron nanoparticles-loaded Spondiaspurpurea seed waste as an excellent adsorbent for removal of phosphate from synthetic and natural waters. The Journal of Colloid and Interface Science,452(15): 69-77.Doi: doi: 10.1016/j.jcis.2015.04.019
Baldissera,A. C.;Betta, F. D.;Penna, A. L.; Lindner, J. D. 2011.Alimentos funcionais: uma nova fronteira para o desenvolvimento de bebidas protéicas a base de soro de leite. Semina: Ciências Agrárias, 32(4): 1497-1512. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=445744110040
Batista, M. A.; Gama, L. L. A.; Almeida, L. P.;Ornellas, C. B. D.; Santos, L. C.; Cruz, L. L.; Silvestre, M. P. C. 2015. Desenvolvimento, caracterização e análise sensorial de formulações alimentares com proteínas do soro de leite ou albumina para crianças. BrazilianJournalofFood Technology, 18(1): 31-41.Doi: https://doi.org/10.1590/1981-6723.3214.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano mais pecuária. Assessoria de Gestão Estratégica. – Brasília: MAPA/ACS, 2014. 32 p. Disponível em: https://www.agricultura.go.gov.br/files/docs/pecuaria/mais_pecuaria.pdf
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 46 de 23/10/2007. Adota o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados.2007. Dísponivel em: https://freitag.com.br/files/uploads/2018/02/portaria_norma_354.pdf
Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 62, 26 de agosto de 2003. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 de agosto de 2003. Disponível em: https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/legislacoes/instrucao-normativa-sda-62-de-26-08-2003,665.html
Desconsi, A. C.;Izario Filho, H. J.; Salazar, R. F. S. 2014. Avaliação físico-química e microbiológica do soro de leite concentrado obtido por osmose inversa. Revista Ambiente & Água, 9(2): 325-335.Doi: https://doi.org/10.4136/ambi-agua.1316
Engels,C.;Gräter, D.; Esquivel, P. Jiménez, V. M.;Gänzle, M. G.;Schieber, A. 2012.Characterization of phenolic compounds in jocote (Spondiaspurpurea L.) peels by ultrahigh performance liquid chromatography/electrospray ionization mass spectrometry. FoodResearchInternational, 46(2): 557-562.Doi: https://doi.org/10.1016/j.foodres.2011.04.003
Farias, P. K. S. Elaboração de bebida láctea fermentada com adição de óleo essencial. Montes Claros, MG. Instituto de Ciências Agrárias/UFMG, 2016. 67 f.
Ferrari, A. S.;Baldoni, N. R.; Azeredo, E. M. C. 2013. Análise sensorial e físico-química de produtos elaborados à base de soro de leite. Revista da Universidade do Vale Rio Verde, 10(1): 216-223.Doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2013.111.216223
Flores, G.; Wu, S. B.; Negrina, A.; Kennelly, E. J. 2013. Chemical composition and antioxidant activity of seven cultivars of guava (Psidiumguajava) fruits.FoodChemestry, 170(1): 327-335.Doi: 10.1016/j.foodchem.2014.08.076.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Indicadores IBGE - Estatística da Produção Pecuária. Brasília,p. 83, 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2380/epp_2018_4tri.pdf
Instituto Adolfo Lutz. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos Físico-químicos para Análise de Alimentos. 4ª edição, 1ª edição Digital, São Paulo: Instituto Adolpho Lutz, 2008. 1020 p.Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/nutricaobromatologia/files/2013/07/NormasADOLFOLUTZ.pdf
Kempka, A. P.;Krüger, R. L.;Valduga, E.; Di Luccio, M.;Treichel, H.;Cansian, R,.; Oliveira, D. 2008.Formulação de bebida láctea fermentada sabor pêssego utilizando substratos alternativos e cultura probiótica. Ciência e Tecnologia dos Alimentos, 28(1): 170-177.Doi: https://doi.org/10.1590/S0101-20612008000500027
Luiz, L. M. P.; Rocha, J. C. G.; Sá, J. P. N.; Brandão, S. C. C.; Araújo, E. A.; Carvalho, A. F. 2014.Conservação à temperatura ambiente de uma bebida a base de soro de leite envasada a quente. Ciência Rural, 44(11): 2090-2094.Doi: https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20130647.
Oliveira, D. F.; Bravo, C. E. C.;Tonial, I. B. 2012. Soro de leite: um subproduto valioso. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, 67(385): 64-71. Disponível em: https://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/view/215/223
Oliveira, J. P. F.; Barreto, M. L. J.; Medeiros, H. R.; Marques Júnior, S.; Rangel, A. H. N. 2010. Aspectos da comercialização de derivados lácteos em supermercados, padarias e lojas de conveniência do setor varejista de Natal/RN. Rama, Rev. Agronegócio Meio Ambiente, 3(3): 197-212.Doi: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2010v3n3p%25p
Pflanzer, S. B.; Cruz, A. G.;Hatanaka, C. L.; Mamede, P. L.;Cadena, R.;Faria, J. A. F.; Silva M. A. A. P. 2010. Perfil sensorial e aceitação de bebida láctea achocolatada. Ciência e Tecnologia dos Alimentos, 30(2): 391-398.Doi: https://doi.org/10.1590/S0101-20612010000200016
Siqueira, A. M. O.; Machado, E. C. L.; Campos, T. S.; Siqueira, L. P.; Stamford, T. C. M.; Stanford, T. L. M.2015. Características sensoriais e estabilidade de bebida láctea simbiótica com sabor graviola. Boletim do Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos, 33(2): 19-30.Doi: http://dx.doi.org/10.5380/cep.v33i2.47234
Siqueira, A. M. O.; Machado, E. C. L.; Stamford, T. L. M. 2013. Bebidas lácteas com soro de queijo e frutas. Ciência Rural, 43(9): 1693-1700. Doi: https://doi.org/10.1590/S0103-84782013000900025
Storck, L.; Lúcio, A. D'C.;Krause, W.; Araújo, D. V.; Silva, C. 2014. Scaling the number of plants per plot and number of plots per genotype of yellow passion fruit plants.Acta Scientiarum. Agronomy, 36(1): 73-78.Doi: https://doi.org/10.4025/actasciagron.v36i1.17697
Zoellner, S. S.; Cruz, A. G.; Faria, J. A. F.; Bolini, H. M. A.; Moura, M. R. L.; Carvalho, L. M. J.; Sant'ana, A. S. 2009. Whey beverage with açai pulp as a food carrier of probiotic bacteria. Australian Journal of Dairy Technology, 64(2): 165-169.Disponívelem: https://www.cabdirect.org/cabdirect/abstract/20103024420
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Caderno de Ciências Agrárias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são de direito do autor. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.