“A Quest’olmo, a quest’ombre et a quest'onde": um mergulho em maneirismos musicais
Palavras-chave:
Marino e música, marinismo, poesia italiana, estilo epigramáticoResumo
Os poemas de Giambattista Marino (1569-1625) foram musicados por muitos compositores durante a primeira metade do século XVII. O estilo epigramático de Marino, usando piadas espirituosas, artifícios retóricos, conceitos eróticos e vários tipos de ornamentos barrocos, foi tanto imitado quanto criticado na sua época, depois subestimado e condenado como um período de declínio na história da poesia italiana. Mais recentemente, os historiadores literários têm reavaliado seu status, mas os músicos e musicólogos têm sido lentos em seguir seu exemplo. Os poemas são feitos intensamente "patéticos", por meio de mudanças bruscas, metáforas inesperadas, complexas e figuras retóricas incomuns. Compositores, no início do século 17 estavam procurando exatamente isso: reduzir todo o madrigal (ou outros gêneros vocais) em algumas ideias textuais-musical concisas (utilizando a técnica de contraste, como pintores estavam fazendo com o claro-escuro), cabendo o ideal de expressar affetti e produzindo meraviglia. Até que ponto os compositores aceitam explorar esta nova linguagem e o que isso implica? Quais são as mudanças em suas escolhas na transição do madrigal canônico para o monodia moderna? Como o potencial original do poema é transmitido ou dispersado quando musicado? Estas questões serão os temas centrais deste trabalho.
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