Are We Experiencing a Decolonial Turn on Brazilian Scientific Education?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u745778

Palavras-chave:

coloniality, scientific education, decolonial turn

Resumo

In roughly seventy years of existence in Brazil, research in science teaching has shifted its theoretical and methodological frameworks. As an effect of these changes, over the decades there have been some booms in publications focusing on new research approaches in this area. Glancing at Brazilian scientific till mid-2021, we suggest the emergence of another wave in the sea of science education, attracted by discussions associated with the impacts of colonization on education. In this work, we first present part of the polyphonic theorization related to resistance to colonization and highlight relevant points of this dialogue for our area. Later, based on bibliographical research, we show the increase in the number of articles related to these perspectives published in national journals by the science teaching community. In addition, we brought events that probably contributed to catalyze the income of this theoretical framework into the area in Brazil. We raised the hypothesis that the year of 2004 was the starting point of the introduction of decolonial framework in Brazilian science education and the year of 2019 as the turning point for anchoring a crucial movement for the promotion of social justice in science teaching in the country.

Biografia do Autor

  • Paulo Lima Junior, Universidade de Brasília

    Professor Adjunto IF-UnB. Graduado em Física pela UnB (2006), doutor em Ensino de Física pela UFRGS (2013) e vencedor do prêmio CAPES de tese em 2014, concluiu pós-doutorado em didática das ciências naturais na Universidade de Estocolmo, Suécia (2020).  Orienta pesquisas de mestrado e doutorado em educação em ciências. Com base no pensamento sociológico, investiga o papel de desigualdades sociais (gênero, cor, classe) no desenvolvimento de profissionais da ciência e da educação.

Referências

Aguiar, J. D. N. (2016). Teoria pós-colonial, estudos subalternos e América Latina: Uma guinada epistemológica? Revista Estudos de Sociologia, 21(41), 273–289. https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/8659

Aikenhead, G. S. (2001). Students’ ease in crossing cultural borders into school science. Science Education, 85(2), 180–188. https://doi.org/10.1002/1098-237X(200103)85:2%3C180::AID-SCE50%3E3.0.CO;2-1

Aikenhead, G. S., & Lima, K. E. C. (2009). Science, Culture and Citizenship: Cross-Cultural Science Education. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 9(3), 1–15. https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/3998

Aliaga, L. (2020). Introdução ao pensamento de Gramsci 2: Cultura, intelectuais e classes subalternas [Vídeo]. YouTube: ContrapoderBR. https://www.youtube.com/watch?v=55AFVwP6vTs&t=3811s

Almeida, S. (2020). Racismo Estrutural. Editora Jandaíra.

Ashcroft, B., Griffiths, G., & Tiffin, H. (2003). The empire writes back: Theory and practice in post-colonial literatures (2nd ed.). Taylor & Francis.

Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, (11), 89–117. https://doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004

Ballestrin, L. (2017). Modernidade/Colonialidade sem “Imperialidade”? O Elo Perdido do Giro Decolonial. Revista de Ciências Sociais, 60(2), 505–540. https://doi.org/10.1590/001152582017127

Barbosa, A. T., Ferreira, G. L., & Kato, D. S. (2020). O ensino remoto emergencial de Ciências e Biologia em tempos de pandemia: Com a palavra as professoras da Regional 4 da SBENBIO (MG/GO/TO/DF). Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 13(2) 379–399. https://doi.org/10.46667/renbio.v13i2.396

Barbosa, R. G. (2018). O Ensino da Física na Educação do Campo: Descolonizadora, instrumentalizadora e participativa. Rev. Brasileira de Educação do Campo, 3(1), 177–203. https://doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n1p177

Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo (L. A. Reto & A. Pinheiro, Trad.). Edições 70.

Bauman, Z. (2021). Modernidade Líquida. Zahar.

Benite, A. M. C., Silva, J. P. da, & Alvino, A. C. (2017). Ferro, ferreiros e forja: O Ensino de Química pela Lei Nº 10.639/03. Educação em Foco, 21(3), 735–735. https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/19877

Benite, A. M. C., Camargo, M. J. R., & Amauro, N. Q. (Eds.). (2020). Trajetórias de descolonização da escola: o enfrentamento do racismo no ensino de ciências e tecnologias. Nandyala.

Bernardino-Costa, J. (2016). A prece de Frantz Fanon: Oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona! Civitas, Revista de Ciências Sociais, 16(3), 504–521. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915

Bonnici, T. (2005). Conceitos-chave da teoria pós-colonial. Eduem.

Cardina, M. (2010). Guerra à guerra. Violência e anticolonialismo nas oposições ao Estado Novo. Revista Crítica de Ciências Sociais, (88), 207–231. https://doi.org/10.4000/rccs.1743

Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. Selo Negro.

Carter, L. (2012). Globalisation and Science Education: Global Information Culture, Post-colonialism and Sustainability. In B. J. Fraser, K. G. Tobin, & C. J. McRobbie (Orgs.), Second International Handbook of Science Education (pp. 899–912). Springer.

Carter, L. (2017). A Decolonial Moment in Science Education: Using a Socioscientific Issue to Explore the Coloniality of Power. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 17(3), 1061–1085. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec20171731061

Carvalho, I. V. de, do Nascimento, B. I. S., Almeida, S., & da Costa, F. A. G. (2019). Caminhos descoloniais possíveis no ensino de ciências das séries iniciais: Um diálogo com a obra “meu crespo é de rainha”. ACTIO: Docência em Ciências, 4(3), 553–571. https://doi.org/10.3895/actio.v4n3.10532

Carvalho, I. V. de, Monteiro, B. A. P., & da Costa, F. A. G. (2019). A lei 10.639/03 no ensino de ciências: Uma proposta decolonial para o currículo de Química. Revista Exitus, 9(5), 47–76.

Carvalho, E. S. S., & Ramos Júnior, D. V. (2017). Do desenvolvimento sustentável ao envolvimento integrado. Ecopedagogias como opções decoloniais. Revista Iberoamericana de Educación, 73, 35–60. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5881294

Cassab, M., & Tavares, D. L. (2009). (Re)Pensando a Escola E O Ensino De Ciências a Partir Das Contribuições Do Pensamento Pós-Moderno: Desafios E Dilemas. Revista Espaço do Currículo, 1(2), 115–135. https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/3600

Cassiani, S. (2018). Reflexões sobre os efeitos da transnacionalização de currículos e da colonialidade do saber/poder em cooperações internacionais: Foco na educação em ciências. Ciência & Educação (Bauru), 24(1), 225–244. https://doi.org/10.1590/1516-731320180010015

Cassiani, S. (2021). Counter-hegemonic science education: Understanding the effects of coloniality and proposing a decolonial pedagogy. Cultural Studies of Science Education, 16(4), 1353–1360. https://doi.org/10.1007/s11422-021-10043-x

Cassiani, S. & von Linsingen, I. (Eds.). (2019). Resistir, (re) existir e (re) inventar. A educação científica e tecnológica. UFSC/CED/NUP.

Castro, D. J. F. de A., & Monteiro, B. A. P. (25–28 de junho, 2019). A decolonialidade no Ensino de Ciências através da análise dos trabalhos publicados no ENPEC. XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), Natal, Rio Grande do Norte.

Castro-Gómez, S. (2005). Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In E. Lander (Org.), A Colonialidade do Saber: Eurocentrismo e ciências sociais Perspectivas Latino-americanas (pp. 80–94). CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.

Castro-Gómez, S. (2021). Pós-colonialidade explicada às crianças. Letramento.

Caurio, M. S., Cassiani, S., & Giraldi, P. M. (2021). O sul enquanto horizonte epistemológico: Da produção de conhecimentos às Pedagogias Decoloniais. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 14(1), 680–699. https://doi.org/10.46667/renbio.v14i1.361

Chassot, A. (2019). O Ocidente “constrói” o Oriente para colonizá-lo. In B. A. P. Monteiro, D. S. de A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolonialidades na Educação em Ciências (pp. 46–62). Editora da Física.

Coelho, P. S., & Silva, W. B. da (25–28 de junho, 2019). O Mito da Democracia Racial e o Ensino de Ciências: Uma reflexão sobre o imaginário social que permeia a Educação das Relações Étnico-Raciais no Brasil. XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), Natal, Rio Grande do Norte.

Costa, F. R. da, Camargo, M. J. R., & Benite, A. M. C. (2022). Da Ausência Para a Potência: Investigando a Comunicação Crítica e Popular Como Estratégia de. Ensino de Ciências e Relações Étnico-Raciais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 23(u), e39125, 1–29. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u183211

da Silveira, B. P., Lourenço, J. O. da S., & Monteiro, B. A. P. (2021). Educação decolonial: Uma pauta para o ensino de ciências e matemática. Cadernos CIMEAC, 11(1), 50–73. https://doi.org/10.18554/cimeac.v11i1.5357

Datta, R., Khyang, N. U., Kyang, H. K. P., & Kheyang, H. A. P. (2014). Understanding Sustainability Education: A Community-Based Experience. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 14(2), 99–108. https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4353

de Sousa Santos, B., & Meneses, M. P. (Orgs.). (2009). Epistemologias do Sul. Edições Almedina SA.

De-Carvalho, R. (2020). Afrocentrando discursos por outra natureza da ciência e da tecnologia para ensinar ciências. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 11(6), 132–151.

Dias, A. de S. & Abreu, W. F. de (2020). Didáticas decoloniais no Brasil: Uma análise genealógica. Educação (UFSM), 45, 1–24. https://doi.org/10.5902/1984644441328

do Nascimento, H. A. S., & Gouvêa, G. (2020). Diversidade, Multiculturalismo e Educação em Ciências: Olhares a partir do Enpec. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20(u), 465–496. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u469496

do Nascimento Silva, F. R., & Oliveira, P. M. A. de (2018). Quando a mulher negra subalterna fala: Diálogos entre Gayatri Chakravorty Spivak e Carolina Maria de Jesus. IS Working Papers, 3(74), 1–17. https://isociologia.up.pt/bibcite/reference/882

Dussel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 24–32). CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.

Dutra, D. S. de A., Castro, D. J. F. de A., & Monteiro, B. A. P. (2019). Educação em ciências e decolonialidade: Em busca de caminhos outros. In B. A. P. Monteiro, D. S. de A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolinalidades na Educação em Ciências (pp. 2–17). Livraria da Física.

El-Hani, C. N., & Mortimer, E. F. (2007). Multicultural education, pragmatism, and the goals of science teaching. Cultural Studies of Science Education, 2(3), 657–702. https://doi.org/10.1007/s11422-007-9064-y

Figueiredo, B. de S., Nunes, M. R. dos S., & Pinheiro, B. C. S. (2019). O crime de nascer negro no Brasil: Uma proposta antirracista no ensino de Química Forense. In B. A. P. Monteiro, D. S. de A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolonialidades na Educação em Ciências (pp. 159–175). Livraria da Física.

Freire, P. (2014). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.

Garcia-Silva, S. & Lima Junior, P. (2020). A Educação Científica das Periferias Urbanas: Uma Revisão sobre o Ensino de Ciências em Contextos de Vulnerabilidade Social (1985–2018). Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 20(u) 221–243. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u221243

GESCO. (2012). Estudios decoloniales: Un panorama general. Kula: Antropólogos del Atlántico Sur, 6, 8–21. https://www.revistakula.com.ar/wp-content/uploads/2014/02/KULA6_1_GESCO.pdf

Giddens, A. (1991). As consequencias da modernidade. Editora UNESP.

Gomes, A. C. de B. (2019). Colonialidade na academia jurídica brasileira: uma leitura decolonial em perspectiva amefricana. Pontifícia Universidade Católica.

Gomes, P. C., Siqueira, A. B. de, & Moura, T. F. A. de (2021). Material para o Ensino de Ciências para Crianças com Limitações Comunicativas: Proposta de Análise Semiológica de Cartões do Picture Exchange Communication System. Revista Insignare Scientia - RIS, 4(3), 633–653. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i3.12148

González Casanova, P. (2007). Colonialismo interno (uma redefinição). In A. A. Boron, J. Amadeo, & S. González (Orgs.), A teoria marxista hoje. Problemas e perspectivas (pp. 431–458). CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. https://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/formacion-virtual/20100715084802/cap19.pdf

Grosfoguel, Ramón (2016a). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: Racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, 31(1), 25–49. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003

Grosfoguel, R. (2016b). Del «extractivismo económico» al «extractivismo epistémico» y «extractivismo ontológico»: Una forma destructiva de conocer, ser y estar en el mundo. Tabula Rasa, (24), 123–143. https://doi.org/10.25058/20112742.60

Hall, S. (1993). The West and the Rest: Discourse and Power. In S. Hall, & B. Giebem (Orgs.), Formations of Modernity: Understanding Modern Societies an Introduction Book I (pp. 185–227). Polity Press.

Harari, Y. N. (2017). Sapiens: Uma breve história da humanidade (21ª ed.). L&PM.

Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano. Editora Cobogó.

Krasilchik, M. (2000). Reformas e realidade: O caso do ensino das ciências. São Paulo em Perspectiva, 14(1), 85–93. https://doi.org/10.1590/S0102-88392000000100010

Leal, S. P., & da Silva, W. G. (2020). Educação, currículo e diferenças: Uma análise dos povos indígenas na educação escolar do Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (77), 51–69. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i77p51-69

Legg, S. (2013). Para Além Da Província Europeia: Foucault E O Pós-Colonialismo. Espaço e Cultura, (34), 259–289. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/view/12985

Lima Junior, P., & Fraga Junior, J. C. (2021). Qual é o efeito da desigualdade social no desempenho em ciências dos estudantes brasileiros? Uma análise do Exame Nacional do Ensino Médio (2012–2019). Investigações Em Ensino De Ciências, 26(1), 110–126. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/2057

Lugones, M. (2008). Colonialidad y género. Tabula Rasa, (9), 73–101. https://www.revistatabularasa.org/numero-9/05lugones.pdf

Macedo, E. (2004). A imagem da ciência: Folheando um livro didático. Educ. Soc., Campinas, 25(26), 103–129. https://doi.org/10.1590/S0101-73302004000100007

Machado, I. M., & Giraldi, P. M. (2019). Leitura, Linguagem E Saber: Reflexões a Partir Da Análise Discursiva De Dois Textos No Contexto Da Educação Em Ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 21, e12152, 1–21. https://doi.org/10.1590/1983-21172019210118

Maia, H. J. S., & Carneiro, M. H. da S. (2018). Ensino De Ciências Na Perspectiva Multicultural: Refletindo a Educação Científica Dentro Da Teoria Pós-Colonial. Educere et Educare, 13(30), 1–21. https://doi.org/10.17648/educare.v13i30.18859

Maldaner, O. A., Zanon, L. B., & Auth, M. A. (2011). Pesquisa sobre educação em ciências e formação de professores. In F. M. T. Santos, & I. M. Greca (Orgs.), A pesquisa em ensino de ciencias no Brasil e suas metodologias (2ª ed., pp. 49–88). Ed. Unijuí.

Marin, Y. A. O. (2019). Problematizando el discurso biológico sobre el cuerpo y género, y su influencia en las prácticas de enseñanza de la biología. Revista Estudos Feministas, 27(3), e56283, 1–10. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356283

Martello, C., Hoffmann, M. B., & Teixeira, M. do R. F. (27 de setembro a 01 de outubro, 2021). A Teoria Decolonial e Ensino de Ciências: Um recorte bibliográfico. XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), Online.

Martins, A. M., & Lima Junior, P. (2020). Identidade e desenvolvimento profissional de professoras de ciências como uma questão de gênero: o caso de Natália Flores. Investigações em Ensino de Ciências, 25(3), 616–629. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2020v25n3p616

Martins, J. R. S., & Carneiro, C. D. R. (2014). Método científico e controvérsias nas geociências. Terrae Didatica, 10(3), 240–249. https://doi.org/10.20396/td.v10i3.8637330

Martins, P. H. (2019). Teoria crítica da colonialidade. Ateliê de Humanidades.

Meneses, M. P. (2019). Os desafios do Sul: Traduções interculturais e interpolíticas entre saberes multi-locais para amplificar a descolonização da educação. In B. A. P. Monteiro, D. S. de A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolinalidades na Educação em Ciências (pp. 20–43). Livraria da Física.

Miglievich, A. (2016). Intelectuais e epistemologia crítica latino-americana: Do anti-colonial ao decolonial. Rassegna iberistica, 39(105), 117–128. https://edizionicafoscari.unive.it/media/pdf/article/rassegna-iberistica/2016/105/art-10.14277-2037-6588-Ri-39-105-16-7.pdf

Miglievich-Ribeiro, A. (2014). Por uma razão decolonial: Desafios ético-político-epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 14(1). https://doi.org/10.15448/1984-7289.2014.1.16181

Mignolo, W. D. (2005). El pensamiento des-colonial, desprendimiento y apertura: Un manifesto. Telar: Revista del Instituto Interdisciplinario de Estudios Latinoamericanos, (6), 1–29. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5468282

Mignolo, W. D. (2008). Desobediência epistêmica: A opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF — Dossiê: Literatura, língua e identidade, (34), 287–324. http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf

Mignolo, W. D., & Walsh, C. (2018). On Decoloniality: Concepts, analytics , praxis. Duke University Press.

Monteiro, B. A. P., Dutra, D. S. de A., Cassiani, S., Sánchez, C., & Oliveira, R. D. V. L. de (Orgs.). (2019). Decolonialidades na educacao em ciencias. Livraria da Física.

Mota Neto, J. C. da (2015). Educação Popular e Pensamento Decolonial Latino-Americano em Paulo Freire e Orlando Fals Borda (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará). Repositório Institucional da UFPA. https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8383

Oda, W. (25–28 de junho, 2019). Em que língua as licenciaturas indígenas pronunciam Biodiversidade? XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), Natal, Rio Grande do Norte.

Ogawa, M. (1995). Science education in a multiscience perspective. Science Education, 79(5), 583–593. https://doi.org/10.1002/sce.3730790507

Oliveira, L. F. de (2010). Histórias da África e dos africanos na escola. As perspectivas para a formação dos professores de História quando a diferença se torna obrigatoriedade curricular (Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro). Sistema Maxwell de ETDs — PUC-Rio. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/38048/38048.PDF

Oliveira, R. D. V. L. de, & Salgado, S. D. C. (2020). A Educação em Direitos Humanos no Ensino de Ciências em interface com a teoria do Giro Decolonial: Uma análise. Ensino em Re-Vista, 27(2), 698–726. https://doi.org/10.14393/ER-v27n2a2020-14

Oliveira, M. C. D. & von Linsingen, I. (2021). Alternativas epistêmicas emergentes na ciência e seu ensino a partir do sul global. Perspectiva, 39(2), 1–19. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e67902

Pereira, P. B. (2021). Interculturalidade crítica na formação de professoras(es) de ciências da natureza: Um legado da cooperação brasileira em Timor-Leste. Perspectiva, 39(2), 1–20. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e66307

Pereira, T. V. (2015). Refletindo sobre a tensão entre pesquisa e prática: O caso do ensino de ciências. Educação (UFSM), 40(2), 425–437. https://doi.org/10.5902/1984644414894

Petri, M., & Fonseca, A. B. (2019). Outros saberes na/da educação do campo no Brasil: Reflexões para o ensino de ciências. In B. A. P. Monteiro, D. S. de A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolinalidades na Educação em Ciências (pp. 226–245). Livraria da Física.

Pimentel, S. K. (2021). RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Un mundo Ch’ixi Es Posible: Ensayos Desde un Presente en Crisis. Buenos Aires: Tinta Limón, 2018. Revista Antropolítica, (51, 1º quadrimestre), 382–389. https://doi.org/10.22409/antropolitica2021.i51.a45598

Pinheiro, B. C. S. (2019). Educação em Ciências na Escola Democrática e as Relações Étnico-Raciais. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 19(u), 329–344. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u329344

Pinheiro, B. C. S. (2020). @Descolonizando_saberes Mulheres Negras na Ciência. Editora da Física.

Pinheiro, B. C. S., & Rosa, K. (Eds.). (2018). Descolonizando Saberes A lei 10639/2003 no ensino de ciências. Livraria da Física.

Pinheiro, P. C. (2019). A desconstrução de “Procurando Resgatar a Química nos Saberes Populares”. In B. A. P. Monteiro, D. S. de A. Dutra, S. Cassiani, C. Sánchez, & R. D. V. L. Oliveira (Orgs.), Decolinalidades na Educação em Ciências (pp. 192–205). Livraria da Física.

Queiroz, G. R. P. C. (2018). Humanizando o ensino de Ciências. Ciência & Educação (Bauru), 24(2), 263–266. https://doi.org/10.1590/1516-731320180020001

Quijano, A. (2005). Colonialidade do Poder, Eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais Perspectivas latino- americanas (pp. 117–142). CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf

Quintero, P., Figueira, P., & Elizalde, P. C. (2019). Uma breve história dos estudos decoloniais. MASP Afterall.

Ramos Júnior, D. V. (2020). Desencobrir o sul, desfetichizar o pensamento. Revista EntreLetras (Araguaína), 11(2), 102–121. https://doi.org/10.20873/uft.2179-3948.2020v11n2p102

Ranniery, T., Telha, R., & Terra, N. (2020). Educação Científica, (Pós)Verdade e (Cosmo)Políticas das Ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1120–1146. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1120

Rivera Cusicanqui, S. (2010). Ch’ixinakax utxiwa: Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Tinta Limón. https://chixinakax.files.wordpress.com/2010/07/silvia-rivera-cusicanqui.pdf

Rock, E. & Brown, M. (2002). Negro Drama [Nada Como um Dia Após o Outro Dia, Vol. 1 & 2]. Cosa Nostra.

Rosa, K., Alves-Brito, A., & Pinheiro, B. C. S. (2020). Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1440–1468. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1440

Santos, A. B. (2015). Colonização, Quilombos: Modos e significações. INCTI/UnB/INCT/CNPq/MCTI.

Santos, C. S., Jesus, A. M. Pe. de, & Silva Junior, J. C. (2022). Um Perfil Métrico do ‘Ensino de Ciências’ em Artigos da Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (2001–2020). Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 22(u), 1–27. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u14141440

Saviani, D. (2013). História da Ideias Pedagógicas no Brasil (4ª ed.). Autores Associados.

Silva, D. V. C. da (2009). A educação das relações étnico-raciais no ensino de Ciências: diálogos possíveis entre Brasil e Estados Unidos (Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo). Repositório Institucional da UFSCar. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2222

Silva, J. A. N. da (2020). Biologia celular, educação antirracista e currículo decolonial: Experiências didáticas inovadoras na formação inicial no curso de Ciências Biológicas. Revista Exitus, 10(1), 1–32. https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n1ID1315

Silva, M. M., Ribeiro, J. P. M., & Nazareno, E. (2020). Povos indígenas e as relações culturais, econômicas e políticas: Reflexões sobre a interculturalidade crítica e a decolonialidade Indigenous peoples and cultural, economic and political decoloniality. Revista Tellus, 20(43), 33–58. https://doi.org/10.20435/tellus.v20i43.684

Silva, T. T. (2020). Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo (3ª ed.). Autênctica Editora.

Sousa Santos, B. (2008). Um discurso sobre as ciências (5ª ed.). Editora Cortez.

Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar? Editora UFMG.

Süssekind, F. (2018). Natureza e Cultura: Sentidos da diversidade. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, 20(1), 236–254.

Tabet, C. J., de Souza, R. B., & Baeta, O. V. (2016). Hibridismo cultural e identidades nas organizações: Uma possibilidade analítica. Revista Espacios, 37(34), 10. https://www.revistaespacios.com/a16v37n34/16373401.html

Walsh, C. (2012). Interculturalidad y (de)colonialidad: Perspectivas críticas y políticas. Visão Global, 15(1–2), 61–74. https://periodicos.unoesc.edu.br/visaoglobal/article/view/3412

Walsh, C., de Oliveira, L. F., & Candau, V. M. F. (2018). Colonialidade e Pedagogia Decolonial: Para Pensar uma Educação Outra. Education Policy Analysis Archives, 26(83), 1–16. https://doi.org/10.14507/epaa.26.3874

Downloads

Publicado

2023-08-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Are We Experiencing a Decolonial Turn on Brazilian Scientific Education?. (2023). Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e47934, 1-34. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u745778