Qualidade do cuidado: concepções de graduandos de enfermagem

Autores

  • João Lucas Campos de Oliveira Universidade Estadual de Maringá; CascavelPR, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil
  • Marília Angelina Ferreira Papa MaringáPR, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Brasil
  • Danielle Wisniewski GuarapuavaPR, Universidade Estadual do Centro Oeste, Brasil
  • Kelly Cristina Inoue Faculdade Ingá; MaringáPR, Hospital Universitário Regional de Maringá, Brasil
  • Maria Antônia Ramos Costa UEM, Programa de Pós Graduação em Enfermagem ; ParanavaíPR, Universidade Estadual do Paraná, Brasil
  • Laura Misue Matsuda MaringáPR, UEM, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v19i1.49604

Palavras-chave:

Enfermagem, Qualidade da Assistência à Saúde, Estudantes de Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, Assistência à Saúde

Resumo

Estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 10 graduandos do último semestre do curso de Enfermagem de uma instituição pública do interior do estado do Paraná, durante o mês de agosto de 2013. Objetivou-se apreender a concepção de graduandos de Enfermagem sobre qualidade do cuidado. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas e norteadas pela questão: "Fale-me sobre qualidade do cuidado de enfermagem". Após a transcrição, as entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo, na modalidade temática, da qual emergiram três categorias: elementos que constituem a qualidade do cuidado de enfermagem - elementos referentes à humanização do cuidado, à integralidade do cuidado e à satisfação do paciente; fatores que comprometem a qualidade do cuidado de enfermagem - a sobrecarga de trabalho e o subdimensionamento da equipe de enfermagem; e possibilidades para o avanço da qualidade do cuidado de enfermagem - ações educativas aos profissionais de enfermagem, em especial aquelas inerentes à Educação Continuada. Concluiu-se que os graduandos concebem a humanização, o cuidado integral e a satisfação do paciente como elementos fundamentais da qualidade do cuidado. No entanto, tem-se que, para o seu alcance, é preciso que haja dimensionamento adequado da equipe e aprimoramento contínuo dos profissionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Burhans LM, Alligood MR. Quality nursing care in the words of nurses. J Adv

Nurs. 2010; 66(8):1689-97.

Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro

de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Enfermagem, Diário Oficial da União, Brasília; 2001.

Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA. Projeto Escola Viva – Garantindo

o acesso e permanência de todos os alunos na escola – Alunos com

necessidades educacionais especiais. Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Especial; 2013. [Citado em 2014 jan. 26]. Disponível

em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha1.pdf.

Tronchin DMR, Melleiro MM, Takahashi RT. A qualidade e a avaliação dos

serviços de saúde e de enfermagem. In: Kurcgant P. Gerenciamento em

Enfermagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. p. 71-83.

Caldana G, Gabriel CS, Bernardes A, Évora YDM. Indicadores de desempenho

em serviço de enfermagem hospitalar: revisão integrativa. Rev RENE. 2011;

(1):189-97.

Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011. 229p.

Gabriel CS, Gabriel AB, Bernardes A, Rocha FLR, Miasso AI. Qualidade na

assistência de enfermagem hospitalar: visão de alunos de graduação. Rev

Gaúcha Enferm. 2010; 31(3):529-35.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional

de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. O Humaniza SUS na atenção

básica. Brasília: MS; 2009.

Organização Pan Americana de Saúde. A gestão da qualidade. In: Organização

Pan Americana de Saúde. A transformação da gestão de hospitais na América

Latina e Caribe. Brasília (DF): OPAS/OMS; 2004. p. 215-49.

Cecilio LCO. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta

pela integralidade e eqüidade na atenção à saúde. In: Pinheiro R, Mattos RA.

Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro:

IMSUERJ-ABRASCO; 2001.

Lemos RCA, Jorge LLR, Almeida LS, Castro AC. Visão dos enfermeiros sobre

assistência holística ao cliente hospitalizado. Rev Eletrônica Enferm. 2010;

(2):354-49. [Citado em 2014 jan. 26]. Disponível em: http://www.fen.ufg.

br/revista/v12/n2/pdf/v12n2a20.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010.

Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde

no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2010. [Citado em 2014 jan.

. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/

prt4279_30_12_2010.html

Pena MM, Melleiro MM. Grau de satisfação de usuários de um hospital

privado. Acta Paul Enferm. 2012; 25(2):197-203.

Savassi LCM. A satisfação do usuário e a auto percepção da saúde em

atenção primária. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2011; 5(17):3-5.

Azambuja EP, Pires DEP, Vaz MRC, Marziale MH. É possível produzir saúde no

trabalho da enfermagem? Texto Contexto Enferm. 2010; 19(4):658-66.

Schmoeller R, Trindade LL, Neis MB, Gelbcke FL, Pires DEP. Cargas de trabalho

e condições de trabalho: revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm. 2011;

(2):368-77.

Inoue KC, Matsuda LM. Dimensionamento da equipe de enfermagem da

UTI-adulto de um hospital ensino. Rev Eletrônica Enferm. 2009; 11(1):55-63.

[Citado em 2013 nov. 05]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/

n1/v11n1a07.htm.

Versa GLGS, Inoue KC, Nicola AL, Matsuda LM. Influência do

dimensionamento da equipe de enfermagem na qualidade do cuidado ao

paciente crítico. Texto Contexto Enferm. 2011; 20(4):796-802.

Silva AA, Oliveira EC, Oliveira SHA, Souza NR. A humanização do

atendimento e a percepção entre profissionais de enfermagem nos serviços

de urgência e emergência dos prontos socorros: revisão de literatura. Ciênc

Praxis. 2012; 5(9):77-84.

Kurcgant P, Tronchin DMR, Melleiro MM, Castilho V, Machado VB, Pinhel I,

et al. Indicadores de qualidade e a avaliação do gerenciamento de recursos

humanos em saúde. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(spe2):1168-73.

Paschoal AS, Mantovani MF, Méier MJ. Percepção da educação permanente,

continuada e em serviço para enfermeiros de um hospital de ensino. Rev Esc

Enferm USP. 2007; 41(3):478-84.

Rosa NM, Lima JF, Inoue KC. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre

neurointensivismo e a influência da educação contínua. Cienc Cuidado

Saúde. 2013; 12(1):112-20.

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN-240/2000 – Revogada

pela Resolução COFEN-311/2007. Aprova o Código de Ética dos Profissionais

de Enfermagem e dá outras providências. Brasília: COFEN; 2000.

Rojo PT, Vieira SS, Zem-Mascarenhas SH, Sandor ER, Vieira CRSP. Panorama

da educação à distância em enfermagem no Brasil. Rev Esc Enferm USP. 2011;

(6):1476-80.

Publicado

01-03-2015

Como Citar

1.
Oliveira JLC de, Papa MAF, Wisniewski D, Inoue KC, Costa MAR, Matsuda LM. Qualidade do cuidado: concepções de graduandos de enfermagem. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2015 [citado 10º de outubro de 2024];19(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49604

Edição

Seção

Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.