Depressão em pessoas diabéticas: desvelando o inimigo oculto
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v17i4.50198Palavras-chave:
Diabetes Mellitus tipo 2, Depressão, AdaptaçãoResumo
A depressão ocorre em portadores de DM, sendo frequentemente velada e confundida por profissionais de saúde e pelos próprios pacientes com sensações de angústia, tristeza e melancolia. Estudos mostram que a depressão pode dificultar o enfrentamento da doença. Este estudo teve como objetivo compreender como o portador de diabetes mellitus identifica e vivencia a depressão; descrever sinais e sintomas relacionando-a à vida cotidiana; e identificar os recursos de enfrentamento utilizados. Participaram diabéticos tipo 2 insulino-dependentes, acima de 50 anos acompanhados no programa do serviço de Medicina preventiva da UNIMED GV (Cooperativa de Trabalho Medico de Governador Valadares). O referencial teórico metodológico utilizado foi a história oral temática proposta por Meihy. Dados provenientes de 13 entrevistas foram analisados, os conceitos que emergiram favoreceram a identificação de três temas centrais: condições de vida da pessoa diabética influenciando na depressão, identificação da depressão e o significado da depressão para o diabético. Os sinais e sintomas de depressão indicados pelos diabéticos foram falta de apetite, medo das complicações e outras. Os colaboradores identificaram a depressão com mudanças percebidas no comportamento, melancolia, angústia, choro sem motivo aparente, perda de interesse, dificuldade de concentração, insônia e pensamento de morte. A depressão descrita esteve relacionada a sentimentos de isolamento, problemas financeiros e conjugais. O enfermeiro precisa ser capacitado para perceber e intervir precocemente na depressão, elaborar plano de cuidados efetivos e adesão ao tratamento do diabetes e da depressão a partir de programas educativos e no emprego das mais variadas alternativas terapêuticas.Referências
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