DANCING OUTSIDE THE BOX
O PAPEL DOS ARTEFATOS COGNITIVOS NA CRIATIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046..15751Palavras-chave:
dança, criatividade transformacional, artefatos cognitivosResumo
A criatividade artística pode ser observada como uma propriedade da manipulação de artefatos cognitivos. Mais especificamente, está distribuída através de artefatos cognitivos, como oportunidades para a emergência de entidades e processos surpreendentes. Quando novos artefatos são criados, ou usados em novos contextos, observamos o que Boden chama de ‘criatividade transformacional’. Em dança, a manipulação de novos artefatos cognitivos, como técnicas de dança, softwares, notações, levam a transformação de ‘espaços conceituais’ de dança. Interessa-nos como a introdução e a manipulação de novos artefatos em exemplos históricos contribuem para a transformação de espaços conceituais da dança.
Referências
ACOPLAMENTO. In: DICIONÁRIO Aulete Digital. Disponível em: <http://www.auletedigital. com.br/>. Acesso em: 27 de fevereiro de 2008.
AGUIAR, Daniella. Sobre treinamentos técnicos de dança como coleções de artefatos cognitivos. 2008. 119 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Dança, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008.
AGUIAR, Daniella; QUEIROZ, João. Artefatos cognitivos e técnicas de dança. Teccogs: Revista Digital de tecnologias Cognitivas, São Paulo, n. 4, p.49-59, 2010. Disponível em: <http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2010/edicao_4/4-artefatos_cognitivos_e_tecnica_de_danca-daniella_aguiar-joao_queiroz.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2016.
AGUIAR, Daniella; QUEIROZ, João. Técnicas de dança & artefatos cognitivos. In: WOSNIAK, Cristiane; MEYER, Sandra; NORA, Sigrid. Seminários de Dança: o que quer e o que pode (ess) a técnica? Joinville: Letradágua, 2009. p. 45-53.
BALES, Melanie. Training as the medium through which. In: BALES, Melanie; NETTL-FIOL, Rebecca. Eclectic Bodies: Evolving practices in dance training. Urbana: University of Illinois Press, 2008. p. 28-42.
BANES, Sally. Terpsichore in Sneakers: Post-Modern Dance. Middletown: Wesleyan, 1987.
BODEN, Margaret A. Creativity and Art: Three Roads to Surprise. Oxford: Oxford University Press, 2012.
BODEN, Margaret A. Computer Models of Creativity. In: STERNBERG, Robert J. Handbook of Creativity. New York: Cambridge University Press, 1999. p. 351- 372.
BICKERTON, Derek. Adam’s Tongue. New York: Hill and Wang, 2009.
CHEMERO, Anthony. Radical Embodied Cognitive Science. Massachusetts: The MIT Press, 2009.
CLARK, Andy. Being There: Putting Brain, Body, and World Together Again. Massachusetts: A Bradford Book, 1998.
CLARK, Andy. An embodied cognitive science? Trends In Cognitive Sciences, Cambridge, n. 3, p.345-351, 1999.
CLARK, Andy. Natural born-cyborgs: Minds, Technologies, and the Future of Human Intelligence. Oxford: Oxford University Press, 2003.
CLARK, Andy. Memento’s Revenge: The Extended Mind, Extended. In: MENARY, Richard. Objections and Replies to the Extended Mind. Aldershot: Ashgate, 2006a. p. 1-43.
CLARK, Andy. Language, embodiment, and the cognitive niche. Trends In Cognitive Sciences, Cambridge, v. 10, n. 8, p.370-374, 2006b.
CLARK, Andy. Supersizing the Mind: Embodiment, Action, and Cognitive Extension. Oxford: Oxford University Press, 2010.
CLARK, Andy; CHALMERS, David. The Extended Mind. Analysis, [S.l.], v. 58, n. 1, p.7-19, jan. 1998.
COPELAND, Roger. Merce Cunningham: The Modernizing of Modern Dance. New York: Routledge, 2004.
GALLAGHER, Shaun. Philosophical antecedents of situated cognition. In: ROBINS, Philip; Aydede, Murat. The Cambridge Handbook of Situated Cognition. Cambridge University Press, 2009. p. 35-54.
HOFFMEYER, Jesper. The Semiotic Niche. Journal Of Mediterranean Ecology, Reggio Emilia, v. 9, p.5-30, 2008.
HUTCHINS, Edwin. Cognitive artifacts. In: WILSON, Robert A.; KEIL, Frank C. The MIT Encyclopedia of the Cognitive Sciences. Massachusetts: MIT Press, 1999. p. 126-127.
KIRBY, Michael. Introduction. The Drama Review, [S.I.], v. 19, n. 65, 1975.
LALAND, Kevin N.; O’BRIEN, Michael J. Cultural Niche Construction: An Introduction. Biological Theory, [S.I.], n. 6, p.191-202, 2011.
MENDES, Miriam Garcia. A dança. São Paulo: Editora Ática, 1987.
MONTEIRO, Mariana. Balé, tradição e ruptura. In: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia. Lições de dança 1. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 1999, p. 169-189.
NORMAN, Donald A. Things That Make Us Smart. Reading, MA: Addison Wesley,1993.
ODUM, E. Fundamentals of Ecology. W. B. Saunders, 1959.
SASPORTES, José. Pensar a dança: a reflexão estética de Mallarmé a Cocteau. Vila da Maia: Imprensa Nacional - Casa da moeda, 1983.
SMITH, B. In: WILSON, Robert A.; KEIL, Frank C. The MIT Encyclopedia of the Cognitive Sciences. Massachusetts: MIT Press, 1999. pp. 769-770.
STERNBERG, Robert J. Handbook of Creativity. Cambridge: Cambridge Universtiy Press, 1999.
WHEELER, Michael. Reconstructing the Cognitive World: The Next Step. Massachusetts: The MIT Press, 2005.
ZHANG, Jiajie. The Nature of External Representations in Problem Solving. Cognitive Science, [S.I.], v. 21, n. 2, p.179-217, 1997.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Daniella Aguiar, João Queiroz

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
- É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A Revista PÓS não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.