Editorial – V. 7. N. 2
DOI :
https://doi.org/10.17851/1983-3652.7.2.1Résumé
A revista Texto Livre: Linguagem e Tecnologia traz à luz seu número da primavera de 2014 – volume 7, número 2 –, buscando manter sua periodicidade e receber contribuições de autores brasileiros e estrangeiros nas linhas Linguística e Tecnologia, Educação e Tecnologia, Comunicação e Tecnologia e Cadernos do STIS. Destacam-se nesta edição questões de inclusão pelos recursos tecnológicos livres, especialmente tendo em vista os multiletramentos, isto é, a multiplicidade de linguagens e mídias nos textos contemporâneos e a multiculturalidade e diversidade cultural.Elidéa Lúcia Almeida Bernardino, Giselli Mara da Silva, Rosana Passos e Letícia Capelão de Souza, da Universidade Federal de Minas Gerais, abrem esta edição com o artigo “O ensino de libras na UFMG: uma experiência mais que virtual”, em que relatam e discutem a experiência de implantação e construção da proposta pedagógica do curso de Libras na UFMG. Julie Coiro, da University of Rhode Island, compartilha conosco suas reflexões sobre leitura online, descortinando os desafios sobre a compreensão da leitura online pela perspectiva dos novos letramentos. Em “Anotação morfológica automática de corpus de língua falada: desafios ao Aelius”, Gabriel de Ávila Othero e Mônica Rigo Ayres, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentam a ferramenta de anotação automática, o processo de análise morfossintática automática efetuada pelo anotador, o trabalho de revisão manual da etiquetagem automática e as sugestões de melhorias para tratar especificamente de aspectos da oralidade. Benedito Fernando Pereira, da Universidade do Vale do Sapucaí, publica o artigo “'Vem pra rua': o político e a política em rede”, em que faz uma análise discursiva dos enunciados “vem pra rua” e “somos a rede social”, que estiveram presentes em faixas e cartazes nos protestos de rua no Brasil em 2013.
Elaine Teixeira da Silva, da Universidade Candido Mendes, demonstra que o Facebook apresenta características da EaD e, portanto, pode ser considerado um instrumento adicional disponível para essa modalidade de ensino no texto “O ensino de língua espanhola mediado pelas novas tecnologias: da sala de aula ao Facebook”. Elizabeth Guzzo de Almeida e Renata de Souza Lima, da Universidade Federal de Minas Gerais, se propõem a apresentar o percurso de elaboração de uma sequência didática criada para fomentar os letramentos digitais de alunos do Ensino Fundamental II nas aulas de espanhol no artigo “Letramentos digitais e uma sequência didática para o ensino de espanhol”. Em “Programar é bom para as crianças? Uma visão crítica sobre o ensino de programação nas escolas”, Wendell Bento Geraldes, do Instituto Federal de Goiás, apresenta reflexões sobre o ensino de programação nas escolas e os impactos positivo e negativo dessa prática nos dias atuais. Diego Agustín Moreiras, da Universidad Nacional de Córdoba, em língua espanhola, contribui com o artigo “Fotografía en investigación educativa. Experiencias y discusiones en torno a una estrategia metodológica”, em que discute os usos que diferentes projetos fazem da fotografia como parte de suas construções metodológicas. Em “A educação de Surdos e a Robótica Pedagógica Livre”, Danilo Rodrigues César, da Universidade Federal de Uberlândia, e Rafaela Santos de Souza, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) – Salvador/BA, propõem uma ação educativa baseada em kits didáticos para robótica, desenvolvidos com materiais de baixo custo e/ou sucatas tecnológicas-eletroeletrônicas.
Jefferson Cabral Azevedo, da Universidade Estadual Norte Fluminense, Giovane do Nascimento e Carlos Henrique Medeiros de Souza, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, no artigo “Ciberdependência: o papel das emoções na dependência de tecnologias digitais”, abordam a dependência de tecnologias digitais e as influências dos mecanismos motivacionais e emocionais sobre a aprendizagem de comportamentos compulsivos. Vanda Maria Sousa, da Universidade Lusíada de Lisboa, em “Big Brother is watching you! Ser ou não ser online... Ou a tela como a nossa morada tecnológica”, nos instiga com a seguinte questão: de que forma as telas se interpõem entre o sujeito e a realidade, no contexto das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, em particular no caso das telas da televisão (no formato do Reality Show) e das telas de computador (na profusão das Redes Sociais)?
Fechando esta edição, Margareth de Souza Freitas Thomopoulos, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, publica o artigo “Reflexões sobre o papel da escrita como ferramenta diagnóstica e reintegrativa de sujeitos com problemas cognitivos e a formação linguística dos profissionais da área: para uma legítima inclusão”, discutindo o papel da escrita no diagnóstico diferencial de afasias motoras e apraxias, bem como o seu uso como recurso de preservação/resgate da subjetividade de indivíduos com comprometimentos cognitivos diversos.
Finalizamos este editorial desejando uma leitura proveitosa a todos os leitores da Texto Livre.
Daniervelin Renata Marques Pereira
Publiée
27-12-2014
Numéro
Rubrique
Éditorial
Licence
Il s'agit d'un article en libre accès qui permet une utilisation, une distribution et une reproduction sans restriction sur n'importe quel support tant que l'article original est correctement cité.
Comment citer
Editorial – V. 7. N. 2. Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 7, n. 2, p. 1, 2014. DOI: 10.17851/1983-3652.7.2.1. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16670. Acesso em: 19 déc. 2024.