Fitotoxicidade do mercúrio sobre a qualidade fisiológica em sementes de saboneteira (Sapindus saponaria L.) submetidas à escarificação mecânica
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2019.15972Palavras-chave:
Desenvolvimento de plântulas, Germinação, Óxido de mercúrio IIResumo
A contaminação de solos por mercúrio é um problema ambiental grave, com potencial de biomagnificação em cadeias alimentares e danos à saúde humana. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de HgO na germinação e desenvolvimento de plântulas de Sapindus saponária submetidas a escarificação mecânica. O experimento foi instalado em DIC com quatro repetições de 25 sementes, no esquema fatorial 4 x 2, sendo estudado o efeito de quatro concentrações de HgO em vermiculita (C1 – 0,000 g/cm3;.C2 – 0,025 g/cm3; C3 – 0,050 g/cm3 e C4 – 0,075 g/cm3) e de dois pré-tratamentos (P1 – Testemunha: sementes com tegumento intacto e P2 – escarificação mecânica do tegumento em esmeril elétrico). Avaliaram-se atributos relacionados à germinação e desenvolvimento de plântulas. Realizaram-se teste F, análise de regressão e teste t pareado, todos a 5,0 % de significância estatística. A escarificação mecânica do tegumento com esmeril elétrico favoreceu a embebição das sementes (100,0 %), germinação (85,25 %) e emissões de raízes laterais (70,0 %) e de parte aérea (76,25 %). A presença de mercúrio na vermiculita prejudicou o desenvolvimento das plântulas. Conclui-se que a escarificação mecânica do tegumento com esmeril elétrico pode ser indicado para superar a dormência das sementes de S. saponaria. Esta espécie tolera pequenas concentrações de HgO (0,0045 g/cm3) sem causar maiores danos ao seu crescimento e acúmulo de massa verde.
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