O PROFESSOR EBTT: INSTITUCIONALIDADE ORNITORRÍNTICA? FRENTES DE LUTAS NOS GIROS DE UM CALEIDOSCÓPIO
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.53151Palavras-chave:
Institutos federais, carreira EBTT, Atuação acadêmica verticalizada, Inovação, PrecarizaçãoResumo
O presente artigo tem por objetivo analisar, no contexto histórico, a implantação dos Institutos Federais (IFs) e do professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), buscando problematizar o trabalho docente em sua complexidade. Recorremos a uma revisão integrativa da literatura sobre o tema. Os resultados obtidos mostram que os IFs passam a ocupar papel de destaque no sistema educacional brasileiro, ao oferecer uma proposta de atuação acadêmica verticalizada, ancorada na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e materializada a partir da criação da carreira EBTT. Esta última, por sua vez, insere-se num espectro que pode oscilar entre os polos da inovação-precarização, sobretudo quando observada frente às demandas do projeto político neoliberal. Nesse sentido, chamamos a atenção para a necessidade de duas frentes de lutas, que corroborem com o fortalecimento da identidade do professor EBTT e do projeto desejado na lei de criação dos IFs. São elas: 1) Consolidação de uma formação político-pedagógica, baseada nos fundamentos estruturantes e princípios educativos da instituição; 2) A construção de uma “resistência por dentro”, que se desdobra na reelaboração crítica do conhecimento público, por meio das ações de ensino, pesquisa e extensão, bem como, na imbricação com as pautas dos movimentos sociais, sindicatos, organizações científicas, políticas, artísticas e culturais.
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