Análise de uma análise

Tarasti e Liszt

Autores

Palavras-chave:

Liszt, Tarasti, Semiologia musical, Vallée d’Obermann

Resumo

Em seu livro basilar, A Theory of Musical Semiotics, Eero Tarasti empreende a análise semiótica da obra para piano Vallée d’Obermann, do compositor Franz Liszt. Num processo de arguta arqueologia musical, o autor desvenda as várias camadas que colorem a escrita do compositor húngaro. O presente artigo pretende fazer observações à margem deste texto, procurando detalhar e comentar a análise de um dos mais importantes teóricos da semiologia.

Biografia do Autor

  • Laura Tausz Rónai, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

    Flautista, tendo se formado em Licenciatura em Música pela UNIRIO e em Flauta pela State University of New York. Obteve título de mestrado em música na City University of New York (Hunter College) e de doutorado em Práticas Interpretativas na UNIRIO. Ministrou cursos no Real Conservatório Superior de Madrid e, nos EUA, nas universidades de Rutgers e Princeton. Visitou a Inglaterra, a convite do British Council, e tocou recitais nos EUA e na Europa. Toca em duo com a pianista Ruth Serrão e com a cravista Sula Kossatz, com quem integra os grupos de câmara Sine Nomine e Re-Toques. Dirige a Orquestra Barroca da UNIRIO e é crítica musical para a revista norte-americana Fanfare. Atualmente é responsável pela cadeira de flauta transversal e professora do Programa de Pós Graduação em Música da mesma instituição.

Referências

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Publicado

2012-01-10

Edição

Seção

Artigos em Português/Espanhol

Como Citar

“Análise De Uma análise: Tarasti E Liszt”. 2012. Per Musi, nº 25 (janeiro): 1-5. https://periodicos.ufmg.br/index.php/permusi/article/view/40317.

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