Manifestaciones de Sexismo en las Clases de Ciencias a Raíz del Humor Como Estrategia Pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u355377Palabras clave:
Humor, Sexismo, Género, Formación de ProfesoresResumen
La metodología consistió en un bricolaje engendrado por elementos de etnografía educativa y análisis del discurso. Las herramientas etnográficas utilizadas fueron la observación inmersiva, la descripción densa y las entrevistas semiestructuradas. Una clase de octavo grado fue seguida durante diez meses y, en dieciocho clases, la profesora utilizó el humor como estrategia pedagógica, repercutiendo en eventos marcados por el sexismo. La densa descripción de estas clases sufrió una lectura resaltada por principios de análisis del discurso inspirados en Foucault. Se observó que, una vez establecido en las clases, el sexismo promueve una serie de afectos sobre los sujetos y relaciones de poder marcadas por el dimorfismo sexual, la rivalidad entre lo femenino y lo masculino y la superioridad de lo masculino sobre lo femenino. Las condiciones inherentes a las manifestaciones de sexismo están ligadas a la acción docente y los efectos producidos en los sujetos escapan al control del docente y pueden producir, por ejemplo, vergüenza. De esta manera, el artículo contribuye al debate sobre la desnaturalización de las cuestiones de género ante la presencia del humor como estrategia pedagógica en las clases de Ciencias.
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