Percepção de discentes de Fisioterapia sobre sua formação acadêmica em saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2020.14800Palavras-chave:
Saúde mental, Fisioterapia, Integralidade, CurrículoResumo
Atualmente têm sido exigidas do profissional fisioterapeuta novas habilidades para atuar no campo da saúde mental, o que requer que o ensino e a formação universitária incorporem essas mudanças. A pesquisa objetivou conhecer a percepção dos discentes de um curso de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior do estado de Alagoas a respeito da formação em saúde mental. Utiliza a metodologia do estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, realizado com 12 participantes estagiários do último ano de formação. A produção dos dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada e essas informações foram submetidas à análise de conteúdo. Os alunos classificaram os conhecimentos adquiridos por meio da matriz curricular, relacionados ao campo da saúde mental, como pouco eficazes na prática; reconheceram a importância quanto à atuação do fisioterapeuta na demanda de cuidado e colocaram o preconceito e o estigma social da saúde mental como desafios a serem superados.
Referências
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. São Paulo: Edições, 2011.
BRASIL. Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014. Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Brasília, 2014. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0483_01_04_2014.html. Acesso em: 2 fev. 2019.
BRASIL. Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Brasília, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html. Acesso em: 2 fev. 2019.
BRASIL. Portaria nº 3.588, de 21 de dezembro de 2017. Altera as Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre a Rede de Atenção Psicossocial, e dá outras providências. Brasília, 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt3588_22_12_2017.html. Acesso em: 2 fev. 2019.
BRASIL. Resolução nº 41, de 31 de outubro de 2018. Dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, à luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2018. Disponível em: http://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51520746/do1-2018-11-23-resolucao-n-41-de-31-de-outubro-de-2018-51520710. Acesso em: 2 fev. 2019.
CAMACHO, Alessandra Conceição Leite Funchal; ESPIRITO SANTO, Fátima Helena do. Refletindo sobre o cuidar e o ensinar na enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 9, n. 1, p. 13-17, jan. 2001.
CANDIDO, Maria Rosilene et al. Conceitos e preconceitos sobre transtornos mentais: um debate necessário. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool Drogas (ed. port.), Ribeirão Preto, v. 8, n. 3, p. 110-117, dez. 2012.
CARDOSO, Lucilene; GALERA, Sueli Aparecida Frari. O cuidado em saúde mental na atualidade. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 3, p. 687-691, jun. 2011. Disponível em: www.ee.usp.br/reeusp/. Acesso em: 14 jan. 2019.
COFFITO. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Lei nº 6.316, de 1975. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências. 1975. Disponível em: http:/www.coffito.org.br/publicações/pub_view.asp.seção. Acesso em: 2 set. 2017.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Diário Oficial da União, 4 mar. 2002, Brasília, DF.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Trata de pesquisas em seres humanos e atualiza a resolução 196. Diário Oficial da União, 13 jun. 2013, Brasília, DF.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução CNS nº 510, de 07 de abril de 2016. Trata das especificidades das Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União, 24 de maio de 2016, Brasília, DF.
DALTRO, Manuela Carla Souza Lima; GARCIA, Viviane Valéria de Caldas Guedes. Fisioterapia na Saúde Mental. Patos: FIP, 2016.
DIBAI FILHO, Almir Vieira. Ensino superior em Fisioterapia no Brasil. Fisioterapia Brasil, [S.l.], v. 11, n. 5, p. 377-380, dez. 2010. ISSN 2526-9747. DOI: http://dx.doi.org/10.33233/fb.v11i5.1425. Disponível em: https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/1425. Acesso em: 22 out. 2019.
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: uma visão pessoal. Construção psicopedagógica, São Paulo, v. 18, n. 17, p. 42-52, dez. 2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542010000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 out. 2019.
MAGNAGO, Carine; TAVARES, Claudia Mara de Melo. O ensino de enfermagem psiquiátrica nas universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. Revista Eletrônica de Enfermagem, [online], v. 14, n. 1, p. 50-58, jan./mar. 2012. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/revista/v14/n1/pdf/v14n1a06.pdf. Acesso em: 1 jul. 2019.
MARQUES, Amélia Pasqual; SANCHES, Eugênio Lopes. Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos históricos e legais. Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 5-10, nov. 1994.
MORALEIDA, Fabiana Resende de Jesus; NUNES, Ana Carla Lima. Cuidado em saúde mental: perspectiva de atuação fisioterapêutica. Revista Fisioterapia e Saúde Funcional, Fortaleza, v. 2, n. 1, p. 3-5, jan./jun. 2013. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/fisioterapiaesaudefuncional/article/view/20551. Acesso em: 4 fev. 2019.
OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Atlas de Saúde Mental 2017. Genebra. Organização Mundial da Saúde. 2017. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5694:saude-mental-e-necessario-aumentar-recursos-em-todo-o-mundo-para-atingir-metas-globais&Itemid=839. Acesso em: 2 fev. 2019.
ROCHA, Aurora Tatiana Soares et al. Cuidado em Saúde Mental: um sistema para ensino em Enfermagem. Journal of Health Informatics, [online], v. 4, n. esp., p. 103-107, dez. 2012. Disponível em: http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/. Acesso em: 2 jul. 2019.
SILVA, Daysi Jung da; ROS, Marco Aurélio da. Inserção de profissionais de fisioterapia na equipe de saúde da família e Sistema Único de Saúde: desafios na formação. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n. 6, p. 1673-1681, dez. 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000600028. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000600028&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 abr. 2019.
SILVA, Soraya Batista da; PEDRAO, Luiz Jorge; MIASSO, Adriana Inocenti. O Impacto da fisioterapia na reabilitação psicossocial de portadores de transtornos mentais. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (ed. port.), Ribeirão Preto, v. 8, n. 1, p. 34-40, abr. 2012. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762012000100006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 15 jan. 2019.
SINIAK, Débora Schlotefeldt et al. Relato de experiência de estágio de docência na área de enfermagem psiquiátrica e saúde mental. Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, v. 12, n. 3, p. 593-598, jul./set. 2013. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/20700. Acesso em: 02 jul. 2019.
SOUZA, Marcio C. et al. Integralidade na atenção à saúde: um olhar da Equipe de Saúde da Família sobre a fisioterapia. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 452-460, 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/integralidade_antecao_saude_olhar_equipe.pdf. Acesso em: 2 set. 2017.
TEIXEIRA, Ricardo Rodrigues. Humanização e atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 585-597, sep. 2005. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000300016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232005000300016&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 mar. 2019.
VILLELA, Juliane Cardoso; MAFTUM, Mariluci Alves; PAES, Márcio Roberto. O ensino de saúde mental na graduação de enfermagem: um estudo de caso. Texto contexto enfermagem, Florianópolis, v. 22, n. 2, p. 397-406, abr./jun. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072013000200016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000200016&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 8 fev. 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Política de acesso aberto:
A Revista Docência do Ensino Superior é um periódico de Acesso Aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custo para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular os textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal, sem solicitar permissão prévia do editor ou do autor, desde que respeitem a licença de uso do Creative Commons utilizada pelo periódico. Esta definição de acesso aberto está de acordo com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI).