Doenças respiratórias em crianças após a vacina pneumocócica 10: valente

Autores

  • Evilin Cristine Sousa Silva São LuizMA, Universidade Federal do Maranhão, Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia , Brasil
  • Ana Cristina Pereira de Jesus São LuizMA, UFMA, Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia , Curso de Enfermagem, Brasil
  • Maria Ribeiro de Jesus dos Santos São LuizMA, UFMA, Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia , Curso de Enfermagem, Brasil
  • Thiago Moura de Araújo São LuizMA, UFMA, Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia , Curso de Enfermagem, Brasil
  • Márcio Flávio Moura de Araújo São LuizMA, UFMA, Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia , Curso de Enfermagem, Brasil
  • Neiva Francenely Cunha Vieira FortalezaCE, Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem , Curso de Enfermagem, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v17i4.50200

Palavras-chave:

Doenças Respiratórias, Vacinas, Criança

Resumo

A infância é uma fase de mudanças. Principalmente maturação fisiológica do sistema respiratório e fatores internos e externos tornam as crianças menores de dois anos mais suscetíveis a desenvolver doenças respiratórias. O objetivo do presente estudo foi identificar a ocorrência de doenças respiratórias após a administração da vacina pneumocócica 10-valente em crianças menores de dois anos e correlacionar com as variáveis clínicas e sociodemográficas. A pesquisa foi realizada com 90 crianças menores de dois anos que já tinham recebido pelo menos três doses da vacina, atendidas em Unidades Básicas de Saúde no município de Imperatriz-MA. As variáveis quantitativas foram apresentadas em frequência e porcentagem. Para testar a associação das variáveis, foi utilizado o teste qui-quadrado. A maioria das crianças tinha mais de um ano de idade (52,2%), era de cor parda referida pelos responsáveis (71,1), com renda familiar acima de um salário mínimo (70,0%), escolaridade dos responsáveis entre 8 e 12 anos de estudo (62,2%), convive com fumantes (61,1%), não teve evento de internação hospitalar (63,3%). Quanto à ocorrência de doenças após a vacina, 32,3% desenvolveram algumas doenças respiratórias (pneumonia, meningite, otite e faringite). De acordo com os resultados encontrados, observa-se que quanto mais tarde foi iniciado o esquema vacinal, menos eficácia a vacina teve. Os resultados deste estudo evidenciam que há necessidade de avaliar outros aspectos que predispõem ao acometimento por doenças respiratórias, tais como as condições econômicas, sociodemográficas e nutricionais, e não somente relacionar as doenças à efetividade, duração ou idade de administração da vacina pneumocócica 10-valente.

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Publicado

01-12-2013

Como Citar

1.
Silva ECS, Jesus ACP de, Santos MR de J dos, Araújo TM de, Araújo MFM de, Vieira NFC. Doenças respiratórias em crianças após a vacina pneumocócica 10: valente. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2013 [citado 5º de novembro de 2024];17(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50200

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