30 años de la lucha antimanicomial

una disputa simbólica

Autores/as

  • Thiago Salles Ignatowski Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5092

Palabras clave:

Lucha antimanicomial, Poder simbólico, Exclusión, Dignidad

Resumen

La locura siempre estuve intimamente relacionada a la exclusión social y a la violência. El “siglo de las luces” trajo, ironicamente, el obscurantismo para el tratamiento del loco, convertido en objeto de estudio las ciencias emergentes, segregado y violentado en instituciones asilares manicomiales. Ese tratamiento de la locura, adoptado como paradigma durante siglos, contribuyó com la construcción, en el imaginário popular, una compehensión de la persona en sufrimiento psíquico como alguién sin dignidad. En este escenario, la lucha antimanicomial representa una insurgencia contra esa visión segregacionista que reproduce la violência simbólica infligida a formas de vida consideradas “anormales”. Su reto va allá de la modificación de leyes y tiene que ver, sobre todo, con la desconstrución de una barrera discursiva que impide el reconocimiento del “loco” como persona y el respeto a su dignidad.

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Biografía del autor/a

Thiago Salles Ignatowski, Universidade Federal Fluminense

Graduado em Direito (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -UNIRIO) pós-Graduando em CiênciasCriminais (Universidade Cândido Mendes -UCAM).Mestrando em Sociologia e Direito (Universidade Federal Fluminense -UFF).Contato: thiagoignat@gmail.com. http://orcid. org/0000-0002-7901-3650    

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Publicado

01-03-2023

Cómo citar

IGNATOWSKI, T. S. 30 años de la lucha antimanicomial: una disputa simbólica. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 3, n. 1, p. 200–217, 2023. DOI: 10.35699/2525-8036.2018.5092. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e5092. Acesso em: 17 jul. 2024.