Caracterização e propriedades físico químicas de concentrados de fibras alimentares como potenciais ingredientes prebióticos para uso na nutrição de peixes

Autores

  • Fernanda Rodrigues Goulart Universidade Federal do Pampa. Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6096-0132
  • Marina Osmari Dalcin Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, Rio Grande do Sul. Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1922-1607
  • Naglezi de Menzes Lovatto Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, Rio Grande do Sul. Brasil.
  • Ana Betine Beutinger Bender Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, Rio Grande do Sul. Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6973-9127
  • Leila Picolli da Silva Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, Rio Grande do Sul. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1721-094X
  • Alexandra Pretto Universidade Federal do Pampa. Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5874-9108

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.18926

Palavras-chave:

β-glucana manana, Alimentação de peixes, Linhaça, Mucilagem, Pectina

Resumo

As fibras alimentares são formadas por polissacarídeos não amiláceos como celulose, hemicelulose, pectinas, gomas, mucilagens, β-glicanos, entre outros. Estes constituintes têm propriedades prebióticas e, portanto, não são digeridos no intestino, atingindo intactos e alterando a microflora do cólon. Quando desenvolvida, a microflora benéfica produz efeitos fisiológicos capazes de melhorar a vida do hospedeiro. Desta forma, o conhecimento das propriedades biológicas e funcionais das fibras alimentares levou ao desenvolvimento de métodos de obtenção desses compostos para possível uso em nutrição animal. Logo, o presente estudo teve como objetivo a obtenção de Concentrados de Fibras Alimentares (CFAs) a partir de diferentes fontes agroindustrial e avaliar suas respectivas composição química e propriedades físico-químicas. O CFAs (mucilagem, pectina e βglicana + manana (βG+M)) foram obtidos a partir da linhaça, polpa cítrica e levedura de cervejaria (Saccharomyces cerevisiae), respectivamente, através de diferentes processos físico-químicos. A composição química revelou que o componente predominante em todos os CFAs foram fibra alimentar e a fração insolúvel. O CFA que obteve maior rendimento de extração foi βG+M (19.81% ± 8.54), seguido pela pectina (14.54% ± 2.72), e mucilagem (7.18% ± 1.54). A composição da mucilagem e pectina tiveram maior diversidade de monossacarídeos, uma vez que a βG+M consistiu principalmente de manose (74.5%) e glicose (24.3%). A pectina apresentou numericamente menor capacidade de hidratação que os demais CFAs. Para a
capacidade de ligação ao óleo, todos os CFAs apresentaram valores similares. Neste estudo, os CFAs apresentaram características nutricional e tecnológica que indicaram potencial de aplicação das fontes agroindustrial como um prebiótico para a suplementação de peixes.

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Publicado

2020-04-06

Como Citar

Goulart, F. R., Dalcin, M. O., Lovatto, N. de M., Bender, A. B. B. ., Silva, L. P. da, & Pretto, A. . (2020). Caracterização e propriedades físico químicas de concentrados de fibras alimentares como potenciais ingredientes prebióticos para uso na nutrição de peixes. Caderno De Ciências Agrárias, 12, 1–9. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.18926

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS
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