Poética dos intervalos
animação 3D nas extremidades
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.32943Palabras clave:
Animação 3D, Cinema, Extremidade, RealismoResumen
A imagem mercadológica da animação 3D atualiza e reforça contratos comunicacionais cinematográficos, a partir de suas capacidades de síntese hiper-realistas. O objetivo deste estudo é dar a ver procedimentos que se encontram a margem do fluxo produtivo principal, de modo a descontruir o ilusionismo das imagens técnicas e dar materialidade visual aos processos computacionais subjacentes. A abordagem das extremidades, desenvolvida por Christine Mello, é utilizada como vetor de leitura das obras, elencadas de modo a localizar suas zonas-limite em termos de tensionamentos artísticos, conferindo pluralidade ao campo estético e ampliação das possibilidades artísticas diante do diálogo maquínico.
Referencias
BAIO, Cesar. Máquinas de imagens: arte, tecnologia e pós-virtualidade. São Paulo: Annablume, 2015.
COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: Editora UFRS, 2003.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
ELSAESSER, Thomas. Cinema como arqueologia das mídias. São Paulo: Edições Sesc, 2018.
FEST Direção: Nikita Diakur. 2018. 1 vídeo (2:55 min.), son., color., digital. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Q2VMWR8xlls>. Acesso em: 12 nov. 2021.
FLUSSER, Vilém. A filosofia da caixa preta. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
______. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
LAZZARATO, Maurizio. Trabalho imaterial: formas de vida e produção de subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A, 200l.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas e pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1997
______. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1998.
______. A ilusão especular: uma teoria da fotografia. São Paulo: Gustavo Gili Brasil, 2015.
MANOVICH, Lev. The Aesthetics of Virtual Worlds.CTHEORY, West Holywood, Los Angeles, nov. 1995. Disponível em: <http://manovich.net/content/04-projects/016-the-aesthetics-of-virtual-worlds/13_article_1996.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2018.
______. Image Future, 2006. Disponível em: <http://manovich.net/content/04-projects/048-image-future/45_article_2006.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2018.
MELLO, Christine. Extremidades do vídeo. São Paulo: Editora Senac, 2008.
______ (org.). Extremidades: experimentos críticos 1. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017
PLEASE, SAY SOMETHING. 2009. Direção: David Oreilly. 2009. 1 vídeo (10 min.), son., color., digital. Disponível em: <https://youtu.be/Q2YdJy0w66Y>. Acesso em: 16 nov. 2020.
PLAZA, Julio; TAVARES, Monica. Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais. São Paulo: Hucitec, 1998
PORTUGAL, Demétrio. Outros fluxos cinematográficos e sua produção de imagens. In: BAMBOZZI, Lucas; PORTUGAL, Demétrio (org.). Cinema e seus outros: manifestaçõesexpandidas do audiovisual. São Paulo: Equador, 2019. p. 163-170.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1Edições, 2018.
UGLY. Direção: Nikita Diakur. 2018. 1 vídeo (11 min.), son., color., digital. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=EgPb-LEb3KE>. Acesso em: 13 mar. 2021.
YOUNGBLOOD, Gene. Expanded Cinema. Massachusetts: E.P. Dutton, 1970.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Carlos Eduardo Nogueira, Christine Mello
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.