Editorial
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EditorialAbstract
A revista Texto Livre conta com contribuições de autores nacionais e internacionais. Pesquisadores do Brasil, do Canadá, da Arábia Saudita, de Portugal, da Espanha, do Chile, do Equador e do México enriquecem a edição número 3 do 14° volume, de 2021, com diferentes perspectivas a respeito da linguagem e da tecnologia a partir de diferentes objetos de estudo.
No artigo “Atividades experimentais em tempos de pandemia: o uso da plataforma online PCIBEX para experimentos psicolinguísticos”, Aline Alves Fonseca, Júlia Greco Carvalho e Samara Cristina da Silva Zanella analisam o uso da plataforma Penn Controller for Ibex (PCIbex), que permite a realização de experimentos de forma online, comparando-a com outras semelhantes e mostrando seus pontos positivos. Em “Transletramentos: o ensino de língua portuguesa mediado pelas TDIC”, Adriane Elisa Glasser e Maria Elena Pires Santos discutem a contribuição dos transletramentos em práticas pedagógicas em aulas de Língua Portuguesa da 3ª série do Ensino Médio de um Colégio Estadual, concluindo que a produção do conhecimento foi mais significativa para o aluno que participou ativamente de todo o processo. Em “Muito além do relvado: futebol, nacionalismo e redes sociais”, Branco Di Fátima, Célia Gouveia e Sandra Miranda observam o envolvimento de fãs das seleções de Portugal, Espanha, Marrocos e Irã com suas respectivas páginas oficiais no Facebook e também como essas páginas se relacionam com os stakeholders, evidenciando que as interações sofrem influência dos contextos econômico, tecnológico e político. Em “Barreiras tecnológicas: um fator limitador na acessibilidade das pessoas com deficiência”, Marcelo de Santana Porte e José Damião Trindade Rocha avaliam a literatura que aborda as barreiras tecnológicas existentes no Brasil direcionadas às Pessoas com Deficiência (PcD), concluindo que às barreiras tecnológicas se associam barreiras nas comunicações e informações. Em “O portal do projeto PROENEM (UNILAB) como plataforma pedagógica de ensino de argumentação e escrita”, Adriely da Silva Clemente, Leonardo Chaves Ferreira e José Olavo da Silva Garantizado Júnior verificam como materiais didáticos de duas oficinas disponibilizadas no Portal PRO-ENEM (Unilab) colaboraram para a construção argumentativa em 10 textos, no estilo do ENEM, de estudantes pré-universitários, concluindo que utilizar recursos tecnológicos disponíveis nesse Portal pode ser eficaz para atingir tal objetivo.
Em “An analysis of social communicative acts among MMORPG players”, Ricardo Casañ-Pitarch, a partir de um questionário, analisa atos comunicativos utilizados por jogadores de videogame para se socializarem em MMORPG, apresentando variáveis que interferem nessa socialização. Em “Jogos digitais e acentuação gráfica conexões possíveis entre aprendizagem e ludicidade”, Ana Luiza de Souza Couto, Letícia Pena Silveira e Marcelo de Castro exploram jogos digitais criados para o ensino e a aprendizagem de acentuação gráfica, mostrando que os jogos trabalharam a acentuação de forma descontextualizada e que não conseguiram garantir, nem mesmo, a ludicidade. Em “Tendencias en el estado del arte de las narrativas audiovisuales móviles en el siglo XXI: revisión sistemática de la literatura”, Valeriano Durán Manso, María-Victoria Carrillo-Durán e Javier Trabadela-Robles retomam e analisam trabalhos que abordam narrativas audiovisuais móveis, ressaltando os diferentes enfoques de cada trabalho, assim como as variadas metodologias. Em “Matemática e Física em experiências de Robótica Livre explorando o sensor ultrassônico”, Marcelo Pires da Silva e Fernando da Costa Barbosa abordam a aprendizagem de Matemática e Física a partir da criação de robôs com a utilização de materiais livres e tendo como base o Construcionismo e a Espiral de Aprendizagem Criativa. Em “La competencia digital del profesorado de literatura en Educación Secundaria en España”, Francisco José Rodríguez Muñoz e María del Mar Ruiz-Domínguez, a partir de um questionário, quantificam e descrevem o grau de conhecimento e de utilização de TIC na aula de literatura, revelando a baixa porcentagem de professores com intenção de formação em TIC, assim como as variáveis que interferem na utilização.
Em “‘Eu vejo que eles estão engajados’: mediação, interação e investimento no desenvolvimento da compreensão leitora em Língua Inglesa em contexto de ensino remoto emergencial”, Manuela da Silva Alencar de Souza e Christine Siqueira Nicolaides apresentam os dados de uma entrevista realizada com uma professora de línguas, a partir da qual observam que o investimento dos alunos no aprendizado de leitura em língua inglesa está relacionado a instrumentos físicos e simbólicos de mediação no contexto do ERE. Em “Personalized and adaptive learning: educational practice and technological impact”, Rebeca Soler Costa, Qing Tan, Frédérique Pivot, Xiaokun Zhang e Harris Wang discorrem sobre como a aprendizagem personalizada e adaptativa pode ajudar o aluno a alcançar uma aprendizagem eficiente no contexto da educação tecnológica do século XXI, argumentando que é obrigação social e moral de educadores e instituições aplicá-la de forma sábia. Em “Percepções dos professores em formação sobre mensagens instantâneas e competência ortográfica”, Francisco Núñez-Román, Alejandro Gómez-Camacho, María Constanza Errázuriz-Cruz e Juan Antonio Núñez-Cortés examinam a percepção de professores de espanhol em formação no Chile e na Argentina sobre a forma como adolescentes escrevem em app digitais em mensagens instantâneas, concluindo que esse uso impacta negativamente, comprometendo o desenvolvimento de competências ortográficas. Em “Aplicativos móveis como recursos didáticos digitais: um mapeamento na educação formal”, Kadhiny Policarpo e Juliana Cristina Faggion Bergmann realizam uma revisão sistemática para compreenderem se e como as tecnologias móveis estão sendo usadas em salas de aula para fins pedagógicos. Em “Estratégias de pós-edição na tradução automática de provérbios por alunos da FLE e da tradução”, Rana Kandeel estuda estratégias usadas na pós-edição de provérbios traduzidos automaticamente do francês para o árabe por alunos de francês como língua estrangeira.
Em “El tema de la donación de órganos en Facebook: análisis de la fanpage del INDOT de Ecuador”, Gabriel Francisco Cevallos, Jonathan Bladimir Zhiminaicela, María Fernanda Fernández e Sueny Paloma dos Santos examinam interações ocorridas na página “Instituto Nacional de Doação e Transplante de Órgãos, Tecidos e Células (INDOT) do Equador”, no Facebook, concluindo que, embora a fanpage tenha uma boa visibilidade, não há um diálogo significativo. Em “A intertextualidade em hipertextos: uma análise de tweets de cunho didático”, Ana Claudia Oliveira Azevedo e Márcia Helena de Melo Pereira analisam diferentes tipos de intertextualidade em tweets que tratam de conteúdos didáticos de diversas áreas do conhecimento, evidenciando que o hipertexto viabiliza diversos tipos de intertextualidade e que esse fenômeno se manifesta a partir da multimodalidade. Em “Aplicaciones que emplean y recomendaciones que entregan las y los docentes universitarios para la autorregulación del aprendizaje en contexto de la pandemia por COVID-19”, Valeria Aylín Infante-Villagrán, Bianca Maria Pia Dapelo Pellerano, Rubia Cobo-Rendon, Yaranay López-Ângulo, Bertha Escobar Alaniz e Christian Beyle apresentam um estudo exploratório em que são identificados aplicativos digitais usados e recomendados por professores chilenos para a autorregulação da aprendizagem em ensino virtual, no contexto da pandemia de COVID-19, sendo identificados 27 aplicativos relevantes. Em “Social innovation laboratories for the social construction of knowledge systematic review of literature”, José-Antonio Yañez-Figueroa, María-Soledad Ramírez-Montoya e Francisco-José García-Peñalvo identificam os estudos mais relevantes sobre a construção social do conhecimento ligada a problemas ambientais e propõem soluções para a sustentabilidade. Em Fidelidad y praxeologías en aplicaciones didácticas desarrolladas para la resolución de expresiones matemáticas”, Alberto Camacho Ríos, Bertha Ivonne Sánchez Luján e Marisela Caldera-Franco analisam um aplicativo matemático para Android e estabelecem a fidelidade existente entre a simbologia matemática apresentada pela interface do aplicativo em relação àquela descrita pelos alunos em seus cadernos.
Desejamos a todos uma leitura produtiva desses textos e que eles inspirem novas pesquisas!
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