COMPLICACIONES PUERPERALES EN UN MODELO MEDICALIZADO DE ATENCIÓN AL PARTO

Autores/as

  • Lorenna Viccentine Coutinho Monteschio Hospital Universitário de Maringá, Clínica de Ginecologia e Obstetrícia, Maringá PR , Brasil, Hospital Universitário de Maringá, Clínica de Ginecologia e Obstetrícia. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1486-6898
  • Sonia Silva Marcon Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brasil, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6607-362X
  • Rubia Mariana de Souza Santos Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brasil, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8599-3272
  • Viviane Cazetta de Lima Vieira Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brasil, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3029-361X
  • Marcela Demitto de Oliveira UEM, Departamento de Enfermagem, Maringá PR , Brasil, UEM, Departamento de Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1427-4478
  • Herbert Leopoldo de Freitas Goes Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brasil, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6071-692X
  • Rosana Rosseto Oliveira Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brasil, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3373-1654
  • Thais Aidar de Freitas Mathias Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Maringá PR , Brasil, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Maringá, PR - Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2853-1634

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-9389.2020.49938

Palabras clave:

Medicalización, Parto Obstétrico, Periodo Posparto, Cesárea

Resumen

RESUMEN Objetivo: analizar las complicaciones puerperales en mujeres atendidas en salud pública para el parto. Método: estudio transversal con 358 puérperas cuyo parto fue financiado por el Sistema Único de Salud en una ciudad del sur de Brasil. Para la recogida datos se llevaron a cabo los siguientes procedimientos: entrevista con la puérpera internada en el hospital, al menos 12 horas después del parto; consulta del registro materno para obtener información sobre las características sociodemográficas, intervenciones y complicaciones; y contacto telefónico con la puérpera 40 días después del parto para evaluar posibles complicaciones tardías. Las complicaciones se analizaron de acuerdo con los datos sociodemográficos, obstétricos, del recién nacido y de la intervención obstétrica realizada durante el trabajo de parto o el parto. El análisis de asociación se evaluó mediante el cálculo de chi-cuadrado, con un nivel de significación de p≤0.05. Resultados: el 31.3% de las mujeres tuvo al menos una complicación puerperal y necesidad de antimicrobianos como más frecuente (12.8%) y complicaciones placentarias como menos frecuente (2.5%). La cesárea se asoció con el uso de antimicrobianos (OR = 2.2; p = 0.0211) y reingreso (OR = 9.9; p = 0.007). Se observó el aumento progresivo de las complicaciones puerperales cuanto mayor era el número de intervenciones realizadas, lo cual indica que los hospitales estudiados aún adoptan el modelo medicalizado de atención al parto, con mayores tasas de intervenciones obstétricas. Conclusión: la alta tasa de complicaciones puerperales se asoció con el modelo obstétrico medicalizado, lo cual se puede constatar por la aparición de complicaciones, independientemente del tipo de parto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Organizacao Mundial da Saude (OMS). Saude Materna e Neonatal. Unidade de Maternidade Segura. Saude Reprodutiva e da Familia. Assistencia ao parto normal: um guia pratico. Genebra: WHO; 1996.

Ministerio da Saude (BR). Secretaria de Ciencia, Tecnologia e Insumos Estrategicos. Departamento de Gestao e Incorporacao de Tecnologias em Saude. Diretrizes nacionais de assistencia ao parto normal: versao resumida. Brasilia (DF); 2017[citado em 2020 jan. 05]. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf

World Health Organization (WHO). World Health Organization recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Genebra: WHO; 2018[citado em 2020 jan. 05]. Disponivel em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260178/9789241550215-eng.pdf

Ministerio da Saude (BR). Humanizacao do parto e do nascimento. Cad Humaniza SUS. Brasilia: MS; 2014[citado 2016 nov. 15]. Disponivel em: http://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf

Velho MB, Bruggemann OM, McCourt C, Gama SGN, Knobel R, Goncalves AC, d’Orsi E. Modelos de assistencia obstetrica na Regiao Sul do Brasil e fatores associados. Cad Saude Publica. 2019[citado em 2020 jan. 05];35(3). Disponivel em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00093118

Freitas PF, Savi EP. Desigualdades sociais nas complicacoes da cesariana: uma analise hierarquizada. Cad Saude Publica. 2011[citado em 2017 nov. 12];27(10):2009-20. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2011001000014

Abdollahpour S, Heidarian Miri H, Khadivzadeh T. The global prevalence of maternal near miss: a systematic review and meta-analysis. Health Promot Perspect. 2019[citado em 2020 fev. 03];9(4):255-62. Disponivel em: 10.15171/hpp.2019.35

Veras TCS, Mathias TAF. Principais causas de internacoes hospitalares por transtornos maternos. Rev Esc Enferm USP. 2014[citado em 2017 fev. 02];48(3):401-8. Disponivel em: https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n3/pt_0080-6234-reeusp-48-03-401.pdf

Paris GF, Monteschio LVC, Oliveira RR, Latorre MRDO, Pelloso SM, Mathias TAF. Tendencia temporal da via de parto de acordo com a fonte de financiamento. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014[citado em 2017 jun. 10];36(12):548-54. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/SO100-720320140005038

Ministerio da Saude (BR). Secretaria de Vigilancia em Saude. Departamento de Analise de Situacao de Saude. Saude Brasil 2011: uma analise da situacao de saúde e a vigilancia da saude da mulher. Brasilia (DF); 2012[citado em 2019 abr. 16]. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2011.pdf

Rosendo TMSS, Roncalli AG. Prevalencia e fatores associados ao Near Miss Materno: inquerito populacional em uma capital do Nordeste Brasileiro. Cienc Saude Colet. 2015[citado em 2017 nov. 14]; 20(4):1295-304. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015204.09052014

Laurenti R, Jorge MHPM, Gotlieb SLD, Oliveira BZ, Pimentel EC. O estudo do binomio mae-filho: descricao e resultados gerais. Rev Bras Epidemiol. 2015[citado em 2017 jun. 08];18(2):398-412. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201500020009

Mascarello KC, Matijasevich A, Santos IS, Silveira MF. Complicacoes puerperais precoces e tardias associadas a via de parto em uma coorte no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2018[citado em 2020 jan. 05];21:e180010. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720180010

Boutsikou T, Malamitsi-Puchner A. Caesarean section: impact on mother and child. Acta Paediatr. 2011[citado em 2017 jun. 09];100(12):1518-22. Disponivel em: https://doi.org/10.1111/j.1651-2227.2011.02477.x

Duarte MR, Chrizostimo MM, Christovam BP, Ferreira SCM, Souza DF, Rodrigues DP. Atuacao do enfermeiro no controle de infeccao puerperal: revisao integrativa. Rev Enferm UFPE on line. 2014[citado em 2017 jun. 10];8(2):433-4. Disponivel em: https://dx.doi.org/10.5205/reuol.4688-38583-1-RV.0802201426

Romanelli RMC, Aguiar RLP, Leite HV, Silva DG, Nunes RVP, Brito JI, et al. Estudo prospectivo da implantacao da vigilancia ativa de infeccoes de feridas cirurgicas pos-cesareas em hospital universitario no Estado de Minas Gerais, Brasil, 2010 a 2011. Epidemiol Serv Saude. 2012[citado em 2017 mar. 24];21(4):569-78. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742012000400006

Helman S, Drukker L, Fruchtman H, Ioscovich A, Farkash R, Avitan T, et al. Revisit of risk factors for major obstetric hemorrhage: insights from a large medical center. Arch Gynecol Obstet. 2015[citado em 2017 mar. 24];292(4):819-28. Disponivel em: https://dx.doi.org/10.1007/s00404-015-3725-y

Instituto de Pesquisa Economica Aplicada (IPEA). Objetivos de Desenvolvimento do Milenio: melhorar a saude materna. Relatorio Nacional de Acompanhamento. Brasilia: IPEA; 2014. 208p. Disponivel em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/140523_relatorioodm.pdf

Leal MC, Pereira APE, Domingues RMSM, Theme Filha MM, Dias MAB, Nakamura-Pereira M, et al. Intervencoes obstetricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cad Saude Publica. 2014[citado em 2017 mar. 24];30(Sup):17-47. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151513

Riesco MLG. Nascer no Brasil “em tempo”: uma questao de hierarquia das intervencoes no parto? Cad Saude Publica. 2014[citado em 2017 mar. 24];30(supl):35-6. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311XCO02S114

Monteschio LVC, Sgobero JCGS, Oliveira RR, Serafim D, Mathias TAF. Prevalencia da medicalizacao do trabalho de parto e parto na rede publica de saude. Cienc Cuid Saude. 2016[citado em 2017 nov. 14];15(4):591-8. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v15i4.33420

Palma CC, Donelli TMS. Violencia obstetrica em mulheres brasileiras. Psico. 2017[citado em 2020 jan. 05];48(3):216-30. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.15448/1980-8623.2017.3.25161

Ministerio da Saude (BR). Portaria no11, de 7 de janeiro de 2015. Redefine as diretrizes para implantacao e habilitacao de Centro de Parto Normal (CPN). Diario Oficial da Uniao, 8 jan. 2015[citado em 2017 fev 05]. Disponivel em: http://www.saude.am.gov.br/docs/servicos/cp_maternidades/Portaria_2015_11.pdf

Oliveira RR, Mathias TAF. Preventable infant mortality: spatial distribution and mains causes in three Brazilian municipalities. Health. 2013[citado em 2017 jun. 09];5(10):1541-7. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.4236/health.2013.510209

Marcolin AC. Qualidade e seguranca: caminhos para o sucesso do redesenho do modelo de cuidado obstetrico. Rev Bras Ginecol Obstet. 2015[citado em 2019 dez. 15];37(10):441-5. Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/SO100-720320150005472

Publicado

2020-08-17

Cómo citar

1.
Monteschio LVC, Marcon SS, Santos RM de S, Vieira VC de L, Oliveira MD de, Goes HL de F, Oliveira RR, Mathias TA de F. COMPLICACIONES PUERPERALES EN UN MODELO MEDICALIZADO DE ATENCIÓN AL PARTO. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 17 de agosto de 2020 [citado 30 de junio de 2024];24(1). Disponible en: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49938

Número

Sección

Investigación

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>