CONSIDERAÇÕES SOBRE A MOSTRA THE STATIONS OF THE CROSS
LEMA SABACHTANI, DE BARNETT NEWMAN
Palavras-chave:
Barnett Newman, Pathosformeln, processo poéticoResumo
O artigo entrecruza discursos de diferentes naturezas sobre a mostra The Stations of the Cross. Lema sabachtani de Barnett Newman (1966). O trabalho tem como hipótese que seu gesto poético tenha sido deslocado para o processo de formação de suas obras em aproximação com o conceito warburguiano de Pathosformeln, ainda que envolvendo a abstração, o que permite colocar a recepção da mostra pela crítica em outra perspectiva.
Referências
ALLOWAY, Stations of the Cross. Lema Sabachtani. Catálogo, The Guggenheim R. Solomon Museum, 1966.
BESANÇON, A. Imagem proibida. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
BOIS, Y.-A. Pintura como modelo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
DIDI-HUBERMAN, G. L´Image Survivante. Paris: Minuit, 2002.
DIDI-HUBERMAN, G. L’Image ouverte. Paris: Gallimard, 2007.
EFAL, A. Warburg’s “Pathos Formula”. In: Assaph-Studies in Art History, n. 5, 2001. Disponível: http://www5.tau.ac.il/arts/departments/images/stories/journals/arthistory/Assaph5/13adiefal.pdf. Acesso: 15/03/2010.
GODFREY, M. Barnett Newman’s ‘Stations of the Cross’ and the Memory of the Holocaust. In: HO, M. (org.) Reconsidering Barnett Newman. Philadelphia: The Philadelphia Museum of Art. 2002, p. 46-66.
GOMBRICH, E. Aby Warburg: An intellectual biography. London: The Warburg Institute, 1970.
HESS, T. Barnett Newman. New York: Walker, 1971.
KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. São Paulo: Forense, 2ª ed., 2002.
LEVY-BRUHL, L. A mentalidade primitiva. São Paulo: Paulus, 2008.
LYOTARD, J.-F. Barnett Newman – O instante. In: Revista Gávea, Rio de. Janeiro: PUC-RIO, n. 4, jan, 1987, p. 83-94.
_________. O pós-moderno explicado às crianças. 2ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 1993.
NEWMAN, B. Statement. In: The Stations of the Cross. Catálogo. New York: The Guggenheim R. Solomon Museum, 1966, p. 9.
NEWMAN, B. Barnett Newman: selected writings and interviews. Los Angeles: University of California Press, 1990.
PANOFSKY, E. Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Perspectiva, 1979.
PANOFSKY, E. Estudos de Iconologia. Lisboa: Estampa, 1986.
PAYOT, G. Unimente – Barnett Newman: a arte abstrata e o significado. In: HUCHET, S. Fragmentos de uma teoria da arte. São Paulo: EDUSP, 2012, p. 263-287.
PUGLIESE, V. Os Sudários de Bené Fonteles, O Chemin de la Croix de Henri Matisse e as Stations of the Cross de Barnett Newman: pathos e anacronismo na Historiografia da Arte. 2013. Tese (Doutorado) – Departamento de Artes Visuais, Instituto de Artes, Universidade de Brasília, 2013.
REISE, B. The Stance of Barnett Newman. In: Studio International, 179, no. 919, February 1970, p. 49-63.
ROSENBERG, H. Barnett Newman. New York: Abrams, 1978.
SHIFF, R. To Create Oneself. In: SHIFF, R (Org.). Barnett Newman: A Catalogue Raisonné. New York: The B. Newman Foundation / Yale University Press, 2004, p. 2-115.
TEMKIN, A. Barnett Newman on Exhibition. In: TEMKIN, A. (Ed.) Barnett Newman. Philadelphia: Philadelphia Museum of Art / Yale University Press, 2002, p. 18-75.
TEMKIN, A.; PENN, S.; HO, M. Catalogue. In: TEMKIN, A. (Ed.) Barnett Newman. Philadelphia: Philadelphia Museum of Art / Yale University Press, 2002, p. 112-315.
WARBURG, A. Atlas Mnemosyne. Madrid: Akal Ediciones, 2010.
WARBURG, A. The Renewal of Pagan Antiquity. Los Angeles: Getty Fondation, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
- É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A Revista PÓS não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.