Los Agentes de Producción del Discurso Expositivo: El Caso de un Museo de Historia Natural en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u10291056

Palabras clave:

Discurso Expositivo, Museos de Historia Natural, Exposición

Resumen

Este artículo discute el proceso de producción de la exposición en el Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, explicitando los agentes, discursos y dominios que definieron lo seleccionado y cómo esto ocurrió durante la composición de la narrativa de la exposición. También presenta las disputas y relaciones de poder involucradas en el proceso de elaboración y concepción de la exposición. Para ello, utilizamos el aporte teórico proveniente de los trabajos de Basil Bernstein, más precisamente los conceptos de dispositivo pedagógico y recontextualización desarrollados por el autor. Buscamos discutir cómo ocurrieron los procesos de recontextualización que existieron en la preparación de la exposición y los agentes y agencias que constituyeron el campo recontextualizador pedagógico del museo. La producción de datos se basó principalmente en entrevistas a participantes en el proceso de elaboración y ejecución de la exposición, análisis de datos documentales y observación y descripción de la exposición. Se observó que diferentes actores e instancias de la institución tuvieron un rol significativo en la composición del discurso expositivo, sin embargo no todos tuvieron el mismo poder en este proceso. La relevancia de los campos del saber sobre biodiversidad y comunicación tuvo mayor legitimación que el campo educativo, revelando que la formulación de una exposición constituye un territorio de disputas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Achiam, M., & Marandino, M. (2013). A framework for understanding the conditions of science representation and dissemination in museums. Museum Management and Curatorship, 29(1), 66–82. https://doi.org/10.1080/09647775.2013.869855

Bamberger, Y., & Tal, T. (2019). The learning environment of natural history museums: Multiple ways to capture students’ views. Learning Environments Research, 12(2), 115–129. https://doi.org/10.1007/s10984-009-9057-8

Bernstein, B. (1998). Poder, Educacion y consciencia. Sociologia de la transmissión cultural. CIDE.

Bernstein, B. (1998). Pedagogía, control simbólico e identidad. Morata/Paideia.

Carlins, C. L. (2015). A Natural Curiosity: evolution in the display of natural history museums. Journal of Natural Science Collections, 2, 13–21. https://www.natsca.org/article/2074

Davallon, J. (2010). Comunicação e sociedade: pensar a concepção da exposição. In A. M. Magalhães, R. Z. Bezerra, & S. F. Benchetrit (Orgs.), Museus e comunicação: exposições como objeto de estudo (pp. 21–34). Museu Histórico Nacional.

Goodson, I. (2019). Currículo, narrativa pessoal e futuro social. Editora Unicamp.

Gruzman, C., & Siqueira, V. H. F. de. (2007). O papel educacional do museu de ciências: desafios e transformações conceituais. Revista electrónica de enseñanza de las ciencias, 6(2), 402–423. http://reec.uvigo.es/volumenes/volumen6/ART10_Vol6_N2.pdf

Hooper-Greenhill, E. (1999). Education, communication and interpretation: towards a critical pedagogy in museums. In E. Hooper-Greenhill (Eds.), The educational role of the museum (pp. 3–25). Routledge.

Laurence, M., Oliver, M., & Reiss, M. (2018). Learning and engagement through natural history museums. Studies in Science Education, 54(1), 41–67. https://doi.org/10.1080/03057267.2018.1442820

Lopes, M. M. (2009). O Brasil Descobre a Pesquisa Científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. Editora Hucitec.

Marandino, M. (2001). Conhecimento biológico nas exposições de museus de ciência: análise do processo de construção do discurso expositivo (Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Repositório da Produção USP.

Marandino, M. (2015). Análise sociológica da didática museal: os sujeitos pedagógicos e a dinâmica de constituição do discurso expositivo. Educação e Pesquisa, 41(3), 695–712. https://doi.org/10.1590/S1517-9702201507133421

Marandino, M., Selles, S., & Ferreira, M. S. (2009).Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. Editora Cortez.

Marandino, M., & Mortensen, M. (2010). Museographic transposition: accomplishments and applications. Barcelona: Ingenio Mathematica (III International Conference on the Anthropological Theory of the Didactic), 1, 323–332. http://www.geenf.fe.usp.br/v2/wp-content/uploads/2012/10/Marandino_Mortensen.pdf

Marandino, M., & Laurini, C. (2018). A compreensão da biodiversidade por meio dioramas de mueus de Zoologia: Um estudo com público adulto no brasil e na Dinamarca. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 20, e8684, 1–19. https://doi.org/10.1590/1983-211720182001018

Marandino, M., Navas, A. M., & Pedretti, E. (2019). Museus de ciências como espaços para expor assuntos controversos sobre biodiversidade: o que diz o público? In A. T. Tolmasquim, & J. R. Ferreira (Orgs.), Caderno de Resumos do 3º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências. Museu do Amanhã: ABCMC.

Martins, L. C. (2011). A constituição da educação em museus: o funcionamento do dispositivo pedagógico museal por meio de um estudo comparativo entre museus de artes plásticas, ciências humanas e ciência e tecnologia (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2011.tde-04072011-151245

Martins, L. C. (2006). A relação museu/escola: teoria e prática educacionais nas visitas escolares ao Museu de Zoologia da USP (Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/D.48.2006.tde-19062007-152057

Moreira, A. F., & Silva, T. T. (2002). Sociologia e Teoria Crítica do currículo: uma introdução. In A. F. Moreira, & T. T. Silva (Orgs.), Currículo, Cultura e Sociedade (pp. 13–47). Cortez.

Moreira, A. F. B., & Candau, V. M. (2007). Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. MEC, Secretaria de Educação Básica. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf

Mortensen, M. (2010). Exhibit engineering: a new research perspective (Doctoral Dissertation, University of Copenhagen, Copenhagen, Denmark). IND's Skriftserie. https://www.ind.ku.dk/publikationer/inds_skriftserie/2010-19-exibit-engineering/

Pedretti, E. (2002). Kuhn meets T. Rex: Critical conversations and new directions in science centres and science museums. Studies in Science Education, 37(1), 1–41. https://doi.org/10.1080/03057260208560176

Pugliese, A. (2015). Os museus de ciências e os cursos de licenciatura em ciências biológicas: o papel desses espaços na formação inicial de professores (Tese de Doutorado em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2016.tde-05042016-132945

Rennie, L. J., & Johnston, D. J. (2004). The Nature of Learning and Its Implications for Research on Learning from Museums. Science Education, 88(S1), S4–S16. https://doi.org/10.1002/sce.20017

Silva, T. T. (1999). O currículo como fetiche. Autentica.

Silva, T. T. (2000). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica.

Souza, M. P. C. (2017). O discurso expositivo sobre biodiversidade e conservação em exposições de imersão (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2018.tde-25062018-113128

Studart, D. C., & Valente, M. E. (2006). Museuografia e Público. In M. Granato, & C. P. Santos (Orgs.), Discutindo Exposições: conceito, construção e avaliação (pp. 99–120). Museu de Astronomia e Ciências Afins — MCT.

Valente, M. E., Cazelli, S., & Alves, F. (2005). Museus, ciência e educação: novos desafios. História, ciências, saúde — Manguinhos, 12(sup.), 183–203. https://doi.org/10.1590/S0104-59702005000400010

Publicado

2022-09-30

Cómo citar

Soares, M., Marandino, M., & Selles, S. E. (2022). Los Agentes de Producción del Discurso Expositivo: El Caso de un Museo de Historia Natural en Brasil. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e37697, 1–28. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2022u10291056

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a