Honório Esteves
a construção do artista moderno em Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.40235Palavras-chave:
Honório Esteves, Academia de Belas Artes, Curral Del ReyResumo
A historiografia da arte brasileira se dedicou a estudar dois momentos que definiram a história da arte brasileira e tiveram Minas Gerais como palco: a arte colonial mineira e o movimento modernista na década de 1940, que resultou na construção do Complexo da Pampulha e na vinda de Alberto da Veiga Guignard para fundar uma escola de artes. Apesar de negligenciado pela historiografia, esse período lacunar da transição e construção da nova capital mineira contou com a produção de inúmeros artistas relevantes, como o caso exemplar de Honório Esteves. De origem simples, conseguiu ainda na infância estudar desenho, tendo sido contemplado com uma bolsa do Governo de Minas para estudar na Academia de Belas Artes. Para além do ofício da pintura, foi inventor, restaurador, cronista. Preocupado com a preservação dos monumentos históricos,representou o Curral Del Rey antes de sua destruição para construção da nova capital: Belo Horizonte. O presente artigo baseia-se na metodologia da história da arte, considerando seus aspectos formais, semânticos e sociais.
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