Ator descartável e personagem em crise
gerenciamentos de elenco no cinema experimental
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2023.41655Palabras clave:
Ator experimental, Elenco, Personagem, Cinema experimentalResumen
A personagem ficcional sofreu plenos processos de esvaziamentos e fragmentações durante o cinema no séc. XX. A intercambialidade atoral/de personagem estava entre os vários procedimentos cinematográficos experimentais do gerenciamento de elenco que evidenciavam essa crise da personagem. Este trabalho intenta analisar como esses procedimentos de intercambialidade atoral/de personagem se
manifestaram no cinema experimental durante quatro momentos em que eles aparecem com maior proeminência: a forma endurecida da obra de arte experimental; os vários registros do jogo do ator; a perda da autoridade do discurso e o estranhamento brechtiano.
Referencias
ABIRACHED, Robert. La crise du personnage dans le théâtre moderne. Paris: Gallimard,
AMIEL, Vincent. Le corps au cinema: Keaton, Bresson, Cassavetes. Paris: Presses
Universitaires de France, 1998.
AMIEL, Vincent et al. (dir.) Dictionnaire critique de l’acteur: théâtre et cinéma. Rennes:
Presses Universitaires de Rennes, 2012.
ASLAN, Odete. O ator no século XX: evolução da técnica/problema da ética. São Paulo:
Perspectiva, 1994. (Col. Estudos #119).
BASSAN, Raphael. Cinéma expérimental: abécédaire pour une contre-culture. Crisnée:
Yellow Now, 2014.
BERGALA, Alain. De l’impureté ontologique des créatures de cinéma. Trafic, Paris, n° 50, p.
-36, Qu’est-ce que le cinéma?, verão 2004.
BERGALA, Alain. L’invention de l’acteur moderne: conférence de Alain Bergala dans le
cadre des séminaires de l’Exception, du Café des images et du CDN, 06/02/2005. Disponível
em: https://www.cineclubdecaen.com/evenement/exception04.htm. Acesso em: 18 abr. 2016.
BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. 6. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1991.
BOAL, Augusto. O sistema coringa: uma experiência de Augusto Boal no Teatro Arena de
São Paulo. São Paulo: Visual Arte Comunicação, 1970. Disponível em:
http://augustoboal.com.br/wp-content/uploads/2017/11/coringa-port.pdf. Acesso em: 25 out.
BORDWELL, David. Figuras traçadas na luz: a encenação no cinema. Campinas: Papirus,
BORDWELL, David; STAIGER, Janet; THOMPSON, Kristin. The Classical Hollywood
Cinema: Film Style & Mode of Production to 1960. London: Routledge, 2005.
BRESSON, Robert. Notas sobre o cinematógrafo. São Paulo: Iluminuras, 2005.
CARVALHO, Ênio. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.
DEVILLE, Vincent. Les formes du montage dans le cinema d’avant-garde. Rennes:
Presses Universitaires de Rennes, 2014. (Col. “Le Spectaculaire”).
DYER, Richard. Stars. London: British Film Institute, 1998.
FERREIRA, Jairo. Cinema de invenção. São Paulo: Limiar, 2000.
GUIMARÃES, Pedro Maciel. Créer ensemble: l’apport des collaborations de création à
l’oeuvre de Manoel de Oliviera. 2009. 459 f. Tese (Doutorado) – Université Sorbonne
Nouvelle Paris 3, Paris, 2009.
LEHMANN, Hans-Thies. Postdramatic theatre. Abingdon: Routledge, 2006.
MITRY, Jean. Le cinema expérimental: histoire et perspectives. Paris: Editions Seghers,
METZ, Christian. L’énonciation impersonnelle, ou le site du film. Paris: Méridiens
Klincksieck, 1991.
NAREMORE, James. Acting in the Cinema. Berkeley/Los Angeles: University of California
Press, 1988.
NATIONAL GALLERY OF SCOTLAND. Disponível em: https://www.nationalgalleries.org.
Acesso em: 25 out. 2022.
NOGUEZ, Dominique. Éloge du cinéma expérimental. Paris: Éditions Paris Expérimental,
PASOLINI, Pier Paolo. Empirismo hereje. Lisboa: Assírio & Alvim, 1982.
PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2011.
PAVIS, Patrice. Le personnage romanesque, théâtral, filmique. In: PAVIS, Patrice. Vers une
théorie de la pratique théâtrale: voix et images de la scène. 3. ed. Lille: Presses
Universitaires du Septentrion, 2000. p. 143-154.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. In: SARTRE, Jean-Paul. Os
pensadores. Tradução de Rita Correia Guedes. São Paulo: Abril Cultural, 1984. p. 04-48.
SGANZERLA, Rogério. Por um cinema sem limite. Rio de Janeiro: Azougue Cultural,
SITNEY, P. Adams (ed.). The Avant-Garde Film: A Reader of Theory and Criticism. New
York: Anthology Film Archives, 1987. (Anthology Film Archives Series n. 3).
_____. Visionary film: The American avant-garde. New York: Oxford University Press, 1980.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). Tradução de Luiz Sérgio Repa.
São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
THOMPSON, Kristin. Breaking the Glass Armor: Neoformalist Film Analysis. Princeton:
Princeton University Press, 1988.
TYLER, Parker. Underground Film: A Critical History. New York: Da Capo Press, 1995.
VOGEL, Amos. Film as a Subversive Art. New York: Random House, 1974.
WOLLEN, Peter. Semiotic Counter-Strategies: Readings and Writings. London: Verso,
WORTHEN, Willian. The Idea of the Actor. Drama and the Ethics of Performance.
Princeton: Princeton University Press, 1984.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Sandro de Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.