“¿SABES DE QUIÉN ES ESTA OBRA? ¡YA LO SABES!”
Desafíos tácticos al régimen de expropiación artística negra
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2023.45686Palabras clave:
Arte urbano, Apropiación, Arte negraResumen
La intervención masiva de M.I.A expone un régimen de explotación/apropiación del trabajo de artistas negros para el arte. El artículo hace una lectura de las prácticas de expropiación artística propuestas por su acción, cuando escribió “Negro” en el cristal de la fotografía de su obra/pixo “Olhai por nos”. El texto argumenta sobre la vergüenza del público ante la performance del artista y las estrategias de circulación en las redes como forma de impugnar el régimen colonial de expropiación del arte y el trabajo creativo y político-ideológico de los negros. Nos invita a identificar prácticas ancestrales quilombistas, como la resistencia al sistema y la retomada del espacio, con las que en la tecnología contemporánea el artista busca exponer el régimen extractivo que se reproduce en el arte.
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