v. 29 n. 2 (2023): Ensaio

Assumindo a enunciação em nome próprio como princípio e finalidade, a postura crítica e especulativa própria ao ensaio posta-se como uma prática intelectual transformadora – que se desafia e renova constantemente. Uma prática que não teme a contaminação e mantém-se trânsito: entre o objetivo e o subjetivo, o estético e o crítico, o histórico e o contemporâneo. Rejeitando, com veemência, a segurança da certeza, o ensaio abre-se para a criação de discursos que não se pretendem conclusivos, mas se sabem potentes em sua instabilidade.
Este número celebra a riqueza do ensaio em suas diversas manifestações e – tecendo uma conversa que atravessa tempos, temas e contextos – apresenta na seção Dossiê, cinco textos que exploram, cada qual à sua maneira, as múltiplas facetas desse gênero tão plural.