Blancura y Racismo en la Ciencia y en la Educación Científica
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2025u403422Palabras clave:
blanqura, racismo, educación científicaResumen
En este artículo, optamos por reflexionar sobre los conceptos de blancura y racismo y sobre el racismo en la ciencia y en la educación científica porque consideramos que estos temas son de suma importancia, dada la composición racial de la población brasileña, la situación sociocultural desfavorable que enfrenta la población negra y porque aún son poco estudiados en el ámbito de la investigación en educación científica. A partir de esta observación, elegimos objetivo identificar y producir articulaciones teóricas entre blancura, racismo, educación y educación científica que puedan contribuir al combate al racismo en el ámbito académico y en la sociedad brasileña. Nos preguntamos: ¿Cómo se están apropiando los conceptos de blancura y racismo desde la educación y la educación científica? El trabajo está organizado en tres secciones: las dos primeras se caracterizan como reflexiones teóricas, en las que se discuten los temas desde diferentes perspectivas, desde el área de la Educación; La tercera sección consiste en una revisión de literatura, realizada utilizando revistas del área de investigación en educación en ciencias, cubriendo el período total de publicación de cada revista. Aunque la discusión teórica sobre el concepto de blancura puede considerarse un paso adelante para la lucha antirracista, aún no ha sido apropiada por este campo y la discusión reciente sobre el racismo necesita ganar mayor protagonismo.
Descargas
Referencias
Almeida, N. F. P., Amâncio, M. H., Santos, S. P., & Sales, L. V. (2018). Formação docente e a temática étnico-racial na Revista Brasileira de Educação da ANPED (1995-2015). Revista Brasileira de Educação, 23, e230033, 1–24. https://doi.org/10.1590/S1413-24782018230033 DOI: https://doi.org/10.1590/s1413-24782018230033
Alves-Brito, A., & Alho, K. R. (2022). Educação para as relações étnico-raciais: um ensaio sobre alteridades subalternizadas nas ciências físicas. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 24, e37363. https://doi.org/10.1590/1983-21172022240122 DOI: https://doi.org/10.1590/1983-21172022240122
Alves-Brito, A., Bootz, V., & Massoni, N. T. (2018). Uma sequência didática para discutir relações étnico-raciais (Leis 10.639/03 e 11.645/08) na educação científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 35(3), 917–955. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2018v35n3p917 DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7941.2018v35n3p917
Bento, C. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://doi.org/10.11606/T.47.2019.tde-18062019-181514 DOI: https://doi.org/10.11606/T.47.2019.tde-18062019-181514
Bento, C. (2022). O pacto da branquitude. Companhia das Letras.
Bispo, C. dos S., & Massena, E. P. (2023). Diálogos em foco: reconfiguração curricular e educação étnico-racial na formação docente em Química. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 23, e45859, 1–23. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u1059108 DOI: https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2023u10591081
Bolsanello, M. A. (1996). Darwinismo social, eugenia e racismo “científico”: sua repercussão na sociedade e na educação brasileiras. Educar em Revista, (12), 153–165. https://doi.org/10.1590/0104-4060.166 DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.166
Bueno, W., Pacheco, R., & Schucman, L. V. (2023). Branquitude e fronteiras do antirracismo. In Ibirapitanga, & L. V. Schucman (Org.), Branquitude: Diálogos sobre racismo e antirracismo. Fósforo.
Camargo, M. J. R., Faustino, G. A. A., & Benite, A. M. C. (2023). Denegrindo trajetórias acadêmicas: formação docente em Química e a Lei 10.639/2003. Ciência & Educação, 29, e22045. https://doi.org/10.1590/1516-731320230045 DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320230045
Campos, D. M. C. de., & Marques, T. S. (2021). Branquitude no ensino superior: a pesquisa sobre o branco nas relações étnico-raciais. Raído, 5(37), 84–98. https://doi.org/10.30612/raido.v15i37.14420 DOI: https://doi.org/10.30612/raido.v15i37.14420
Cardoso, L. (2010). Branquitude acrítica e crítica: a supremacia racial e o branco anti-racista. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 8(1), 607–630. DOI: https://doi.org/10.11600/rlcsnj.8.1.70
Carneiro, S., Schucman, L. V., & Lisboa, A. P. (2023). Alianças possíveis e impossíveis entre brancos e negros para equidade racial. In Ibirapitanga, & L. V. Schucman (Org.), Branquitude: Diálogos sobre racismo e antirracismo. Fósforo.
Carvalho, T. R. de, & Lopes, N. C. (2021). Raças humanas como questão sociocientífica (QSC): implicações na formação de professores de ciências. Ciência & Educação, 27, e21030. https://doi.org/10.1590/1516-731320210030 DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320210030
Carvalho, C. J. M. de., & Morais, J. L. M. de (2024). O fenômeno da branquitude e a educação básica no Brasil. Revista Eventos Pedagógicos, 15(2), 432–445. https://doi.org/10.30681/reps.v15i2.12040 DOI: https://doi.org/10.30681/reps.v15i2.12040
Costa, A. P., Martins, C. H. S., & Silva, H. C. (2020). Necroeducação: reflexões sobre a morte do negro no sistema educacional brasileiro. Revista Brasileira de Educação, 25, e250043. https://doi.org/10.1590/S1413-24782020250043 DOI: https://doi.org/10.1590/s1413-24782020250043
Costa, F. R. da, Silva, T. A. L., Faustino, G. A. A., Camargo, M. J. R., & Benite, A. M. C. (2024a). A química de saneantes dos álcoois e a discussão sobre mídia, ciência e pandemia: a educação para as relações étnico-raciais no ensino remoto. Ciência & Educação, 30, e24018. https://doi.org/10.1590/1516-731320240018 DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320240018
Costa, F. R., Silva, T. A. L., Camargo, M. J. R., & Benite, A. M. C. (2024b). A química do vinho no Egito Antigo: a Lei 10.639/03 no ensino remoto. Química Nova na Escola, 46, 104–113. https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160362 DOI: https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160362
Diangelo, R., Bento, C., & Amparo, T. (2023). O branco na luta antirracista: limites e possibilidades. In Ibirapitanga, & L. V. Schucman (Org.), Branquitude: Diálogos sobre racismo e antirracismo. Fósforo.
Faustino, D., Cardoso, L., & Brito, L. (2023). O protagonismo negro no desvelar da branquitude. In Ibirapitanga, & L. V. Schucman (Org.), Branquitude: Diálogos sobre racismo e antirracismo. Fósforo.
Gomes, N. L. (2012). Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, 12(1), 98–109. https://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss1articles/gomes.htm
Gomes, S. S. W., & Junior, W. E. F. (2024). Biografia científica como possibilidade para a valorização de uma ciência química mais feminina e negra. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 26, e42474. https://doi.org/10.1590/1983-21172022240168 DOI: https://doi.org/10.1590/1983-21172022240168
Gomes, T. B., & Soares, F. M. (2024). Os usos do conceito de branquitude para uma educação antirracista no Brasil. Revista Educação e Emancipação, 17(1), 149–166. https://doi.org/10.18764/2358-4319v17n1.2024.8 DOI: https://doi.org/10.18764/2358-4319v17n1.2024.8
Júnior, W. E. F. (2008). Educação anti-racista: reflexões e contribuições possíveis do ensino de ciências e de alguns pensadores. Ciência & Educação, 14(3), 397–416. https://doi.org/10.1590/S1516-73132008000300003 DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-73132008000300003
Magalhães, P., & Messeder Neto, H. da S. (2024). Fundamentos anticoloniais da didática histórico-crítica para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas aulas de Química: abrindo caminhos. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 24, e51504. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u685711 DOI: https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u685711
Marin, Y. O., Nunes, P., & Cassiani, S. (2020). A branquitude e a cisgeneridade problematizadas na formação de professoras(es) de Ciências e Biologia: uma proposta decolonial no estágio supervisionado. Ensino, Saúde e Ambiente, (esp.), 225–238. https://doi.org/10.22409/resa2020.v0i0.a43025 DOI: https://doi.org/10.22409/resa2020.v0i0.a43025
Meinerz, C. B., & Pereira, P. N. (2018). Educação das relações étnico-raciais e superação da branquitude. Identidade, 23(1), 161–180.
Neto, J. L., Selles, S. E., & Valiente, C. (2022). Ensino de Biologia e racimo: representações de corpos negros em coleções didáticas de ciências da natureza e suas tecnologias. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 15(esp. 2), 831–852. https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.746 DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.746
Ramos, G. (1957). Introdução crítica à sociologia brasileira. Editorial Andes. DOI: https://doi.org/10.2307/3538119
Rosa, K., Alves-Brito, A., & Pinheiro, B. C. S. (2020). Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1440–1468. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1440 DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7941.2020v37n3p1440
Santana, N. M. C. de (16–21 de julho, 2023). Do racismo científico à supremacia branca: uma reflexão sobre o avanço do extremismo racista no Brasil. 32º Simpósio Nacional de História – ANPUH Nacional, São Luís, Maranhão.
Santos, M. C. dos, Andrade Neto, J. E., Santos, M. S. B., Santos, Y. de J. A., & Meyer, L. M. N. (2022). Análise da abordagem da história do racismo científico no ensino de ciências: resultados de uma revisão da literatura. História de Ciência e Ensino, 25, 45-61. https://doi.org/10.23925/2178-2911.2022v25esppp.45-61 DOI: https://doi.org/10.23925/2178-2911.2022v25esppp.45-61
Santos, R. A. dos, & Silva, R. M. de N. B. (2018). Racismo científico no Brasil: um retrato racial do Brasil pós-escravatura. Educar em Revista, 34(68), 253–268. https://doi.org/10.1590/0104-4060.53577 DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.53577
Schucman, L. V. Afinal, para que estudamos branquitude? In Ibirapitanga, & L. V. Schucman (Org.), Branquitude: Diálogos sobre racismo e antirracismo. Fósforo.
Sepúlveda, C., Fadigas, M., & Arteaga, J. M. S. (2022). Educação das relações étnico-raciais a partir da história do racismo científico: princípios de planejamento e materiais curriculares educativos. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, 15(esp. 2), 808–830. https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.743 DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.743
Silva, T. T. (1999). Documentos de identidade: Introdução às teorias de currículo. Autêntica.
Silva, I. S., Massoni, N. T., & Alves-Brito, A. (2024). História e conhecimento experiencial de pessoas negras na Física e nas ciências: uma revisão da literatura. Investigações em Ensino de Ciências, 29(1), 272–290. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p272 DOI: https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2024v29n1p272
Souza, V. S. de. (2022). Eugenia, racismo científico e antirracismo no Brasil: debates sobre ciência, raça e imigração no movimento eugênico brasileiro. Revista Brasileira de História, 42(89), 92–115. https://doi.org/10.1590/1806-93472022v42n89-06 DOI: https://doi.org/10.1590/1806-93472022v42n89-06
Verrangia, D. (2016). Criações docentes e o papel do ensino de ciências no combate ao racismo e a discriminações. Educação em Foco, 21(1), 79–103. https://doi.org/10.22195/2447-524620162119657 DOI: https://doi.org/10.22195/2447-5246v21n120162944
Werneck, J., Pires, T., & Santana, B. (2023). O que podem os indivíduos diante da estrutura? In Ibirapitanga, & L. V. Schucman (Org.), Branquitude: Diálogos sobre racismo e antirracismo. Fósforo.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Flavia Rezende, Fernanda Ostermann
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.
Cómo citar
