Por uma abordagem relacional ao conceito de vida no ensino de biologia

Autores/as

  • Francisco Ângelo Coutinho Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação, Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino.
  • Rogério Parentoni Martins Centro de Ciências, Departamento de Biologia, UFC Fortaleza, CE
  • Natália Almeida Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação, Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino.

Palabras clave:

Conceito de vida, perfil conceitual, biossemiótica, construção de nicho, coevolução, ensino de biologia

Resumen

Segundo a teoria de perfil conceitual, o conceito “vida” possui três zonas diferenciadas correspondentes a três modos de compreensão. A internalista concebe “vida” como processo, propriedade ou objeto inerente ao vivente. A externalista propõe “vida” desvinculada do vivente, ou seja, vida apenas teria sentido a partir de uma referência externa como, por exemplo, admitem certas concepções religiosas e filosóficas. A relacional admite que vida deva expressar uma relação entre entidades e/ou sistemas de entidades e, dessa forma, esta não residiria diretamente nos organismos, mas seria consequência das relações que estes estabeleceriam entre si e com o meio com o qual interagem. Essa zona é fundamental para a compreensão de fenômenos no âmbito ecológico-evolutivo. Reconhecendo limitações nos três modos de compreensão e a importância do conceito para a educação em biologia, propomos um referencial teórico que mescla a biossemiótica, construção de nicho e coevolução. Nossa hipótese é a de que tal referencial servirá como base para ações pedagógicas que garantirão um entendimento de vida mais duradouro e produtivo para a aprendizagem de biologia ao longo do percurso acadêmico dos estudantes, deste o ensino fundamental.

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Publicado

2015-03-12

Cómo citar

Coutinho, F. Ângelo, Martins, R. P., & Ribeiro, N. A. (2015). Por uma abordagem relacional ao conceito de vida no ensino de biologia. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 14(3), 139–158. Recuperado a partir de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4297

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