O MUSEU COMO ENSAIO CONTEMPORÂNEO

reificação, reanimação, metamorfose e sobrevivência

Autores/as

  • Tatiana da Costa Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil

Palabras clave:

André Malraux, Museus, objetos de arte, sobrevivência

Resumen

Nosso tema abordou dois aspectos do Museu Imaginário de André Malraux. O álbum fotográfico como metodologia para História da Arte e a vida póstuma do objeto de arte no Museu. O primeiro aspecto fez eclodir a reflexão sobre a reprodutibilidade da arte associando Malraux a Walter Benjamin. O segundo aspecto apontou para as conseqüências da vida póstuma do objeto de arte no Museu e sua correspondência com o conceito de sobrevivência (Nachleben) de Aby Warburg. Como objetivo, o artigo se voltou para levantamento das fontes relativas à discussão e analisou os ensaios e teorias que a subsidiam revelando estratégia crítica. O resultado estabeleceu critérios, pautados na análise e interpretação dos discursos, que orientaram uma reflexão sobre a arte contemporânea. 

Biografía del autor/a

  • Tatiana da Costa Martins, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil

    Professora Adjunta da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
    Doutora em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Referencias

ADORNO, Theodor W. Museu Valéry Proust. In: __. Prismas. São Paulo: Ática, 1998, p. 173-174.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. In: CAPISTRANO, Tadeu (org.). Benjamin e a obra de arte. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do Museu. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

DÉOTTE, Jean-Louis. Le musée, l’origine de l’esthétique. Paris: Harmattan, 1993.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Lebensfähige Reste: a sobrevivência anacroniza a história. In: A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013. p.67-74.

DIDI-HUBERMAN, Georges. As formas sobrevivem: a história se abre. In: A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013. p. 31-42.

DUNCAN, Carol. Civilizing Rituals: inside public art Museums. Nova York: Library Britsh, 1995.

FOSTER, Hal. Arquivos da Arte Moderna. Revista Arte e Ensaios 22. Rio de Janeiro: PPGAV-UFRJ, 2012. p.183-193.

Disponível em: <http://www.ppgav.eba.ufrj.br/wpcontent/uploads/2012/01/ae22_Hal_Foster.pdf> Acesso em: jan. 2017.

GLICENSTEIN, Jerôme. L’Expositions como site de l’art In: L’art: une histoire d’expositions. Paris: Presses Universitaires de France, 2009.

MALRAUX, André. Museu Imaginário. Lisboa: Edições 70, 2011.

MELO NETO, João Cabral de. Museu de tudo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

O’Doherty, Brian. No interior do cubo branco. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

POULOT, Dominique. Museu e museologia. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2013.

RASSE, Paul. Le musée contre l’espace public In: Les musées à la lumière de l’éspace public. Paris: L’Harmattan, 1999.

VALÉRY, Paul. O problema dos Museus. São Paulo: Revista ARS/USP. nº 12. vol. 6. 2008. p. 30-35. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/ars/v6n12/v6n12a03.pdf>. Acessado em: jan 2017.

Publicado

2017-05-31

Número

Sección

Artículos - Sección temática

Cómo citar

O MUSEU COMO ENSAIO CONTEMPORÂNEO: reificação, reanimação, metamorfose e sobrevivência. PÓS: Periódico del Programa de Posgrado en Artes de EBA/UFMG, Belo Horizonte, p. 27–39, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15704. Acesso em: 22 dec. 2024.

Artículos similares

1-10 de 418

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.