Contagem de bactérias lácticas em iogurtes comerciais
Keywords:
Iogurte. Bactérias. Probióticos. Qualidade de produtos para o consumidor.Abstract
Iogurte é a definição dada ao derivado do leite, proveniente da fermentação pela ação de cultura láctea
mista de Lactobacillus bulgaricuse Streptococcus thermophilus. A conservação dos iogurtes por meio
da ação das bactérias lácticas nos alimentos ocorre pela produção de ácidos orgânicos, especialmente o ácido láctico com concomitante acidificação do produto a pH próximo de quatro. O processo de
acidificação promove a inibição do desenvolvimento de micro-organismos deteriorantes e patogênicos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento através da Instrução Normativa n° 46 de 2007
estabelece a quantidade mínima viável para as bactérias lácticas. O presente estudo teve como escopo
a quantificação das bactérias láticas bem como avaliar a acidez titulável e o pH em diferentes marcas
e tipos de iogurtes comerciais. Foram analisadas 28 amostras de iogurtes, contemplando 7 marcas
diferentes, comercializadas na cidade de Montes Claros–MG, foram realizadas as análises físico-químicas de pH e acidez titulável. De acordo com os resultados obtidos pôde-se verificar que, excetuando a
amostra C no 7º e 14º dias em que não atingiram o níveis mínimos para acidez, todos os iogurtes analisados apresentaram valores de pH característicos de iogurtes e acidez dentro dos valores permitidos
pela legislação e de acordo com valores encontrados por outros autores. No que tange a contagem de
bactérias lácticas, todas as 7 marcas analisadas apresentaram-se dentro do limite mínimo estabelecido
pela legislação.
Downloads
References
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 2, de 7 de janeiro de 2002. Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação de Propriedades Funcional e ou de Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 de julho de 2002.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 46 de 23/10/2007. Adota o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados. Publicado no Diário Oficial da União de 24/10/2007, Seção 1.
BUDAK, S. O.; AKAL, C.; YETISEMIYEN, A. Effect of dried nut fortification on functional, physicochemical, textural, and microbiological properties of yogurt. Journal of Dairy Science, v. 99, n.1, p. 8511-8523, 2016.
CAPITANI, C. et al. Caracterização de iogurtes elaborados com probióticos e fibra Solúvel. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, v. 8, n. 2, p. 1285-1300, 2014.
CASTRO, D. S. et al. Parâmetros físico-químicos de iogurtes naturais comercializados na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Mossoró – RN. Revista Verde, v. 8, n. 3, p. 32 - 35, 2013.
COSTA, H. H. S. et al. Potencial probiótico in vitro de bactérias ácido-lácticas isoladas de queijo-de-minas artesanal da Serra da Canastra, MG. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 65, n. 6, p. 1858-1866, 2013.
DA SILVA, A. B. N.; UENO, M. Avaliação da viabilidade das bactérias lácticas e variação da acidez titulável em iogurtes com sabor de frutas. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 68, n. 390, p. 20-25, 2013.
DA SILVA, L. C.; et al. Aspectos microbiológicos, pH e acidez de iogurtes de produção caseira comparados aos industrializados da região de Santa Maria-RS. Disciplinarum Scientia, v. 13, n. 1, p. 111-120, 2016.
FAO/WHO. Working group report on drafting guidelines for the evaluation of probiotics in food. Ontario, Canada; 2002.
FERNANDES, E. N.; et al. Qualidade físico química de iogurtes comercializados em Viçosa (MG). Anais V SIMPAC, v. 5, n. 1, p. 519-524, 2013.
FINCO, A. M. O. et al. Elaboração de iogurte com adição de farinha de gergelim. Ambiência Guarapuava, v. 7, n. 2, p. 217-227, 2011.
GALLINA, D. A. et al. Caracterização de leites fermentados com e sem adição de probióticos e prebióticos e avaliação da viabilidade de bactérias lácticas e probióticas durante a vida de prateleira. UNOPAR Ciência, Biologia e Saúde, v. 13, n. 4, p. 239-244, 2015.
GARMUS, T. T. et al. Avaliação sensorial e físico-química de iogurte enriquecido com farinha de linhaça. Ambiência, v. 12, n. 1, p. 251-258, 2016.
GUTIERREZ, E. M. R.; ZIBORDI, G.; SOUZA, M. C. de. Avaliação físico-química e sensorial de leites Fermentados probióticos. Revista Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 67, n. 384, p. 22-29, 2012.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Análise Sensorial. São Paulo, p. 42, 2008. Versão eletrônica. Disponível em: <http://www.ial.sp.gov.br/index.php?option=com_remository&Itemid=20&func= fileinfo&id=7>. Acesso em: 16 out 2016.
LEAL, A. A.; UENO, M. Equipamentos de frio na comercialização de alimentos: avaliação dos riscos. Revista Higiene Alimentar, v. 25, n.202/203, p. 36-40, 2011.
LIMA, C. M. F. Monitoramento de temperaturas de equipamentos de refrigeração em supermercados da cidade de Maceió – AL. Revista Higiene Alimentar, v. 25, n. 194/195, p. 35-39, 2011.
MARTINS, Y. A. A. et al. Influência do Tempo de Armazenamento do Leite Cru Refrigerado na Qualidade do Iogurte Natural. In: I Congresso de Pesquisa e PósGraduação do Campus Rio Verde do IFGoiano. Novembro de 2012
MEDEIROS, T. C. et al. Elaboração de iogurte de jaca: Avaliação físico-química, microbiológica e sensorial. Scientia Plena, v. 7, n. 9, p. 1-4, 2011.
MELO, T. A. et al. Levantamento e caracterização dos produtos probióticos disponíveis no mercado varejista da região metropolitana do Rio de Janeiro. Revista Rede de Cuidados em Saúde, v. 10, n. 1, p. 1-13, 2016.
MORELLI, L. Yogurt, living cultures, and gut health. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 99, n. 5, p. 1248-1250, 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Consulta de Expertos FAO/OMS sobre Evaluación de lãs Propiedades Saludables y Nutricionales de los Probióticosen lós Alimentos, incluída La Lecheen Polvo con Bacterias Vivas del Ácido Láctico, 1-4 de octubre de 2011. Disponível em: ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/009/a0512s/a0512s00.pdf. Acesso em: 26 out 2016.
PAIVA, Y. F. et al. Iogurte adicionado de polpa de abacaxi, base mel: elaboração, perfil microbiológico e físico-químico. Pombal – PB. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 10, n. 5, p. 22-26, 2015.
SILVA, D. C. G. D. Desenvolvimento de iogurte à base de leite de cabra com extrato hidrossolúvel de soja. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de Lavras, p. 140, 2010.
SILVA, R. C. L.; FILHO, R. S. F.; MEDEIROS, I. F. Avaliação qualidade de iogurtes produzidos na usina-escola do IFRN campus currais novos e distribuídos na merenda escolar. IX Congresso de Iniciação Científica do IFRN, 2013.
Sistema Brasileiro de Agronegócio – SBA. Consumo de iogurte aumenta no Brasil e laticínios investem na produção, 2015. Disponível em: <http://www.sba1.com/noticias/49565/consumo-de-iogurte-aumenta-no-brasil-e-laticinios-investem-na-producao#.VwHOcfkrLIV>. Acesso em: 25 out 2016.
SYBESMA, W.; HUGENHOLTZ, J.; DE VOS, W. M.; SMID E. J.; Safe use of genetically modified lactic acid bacteria in food. Bridging the gap between consumers, green groups and industry. Electronic Journal of Biotechnology, v. 9 n. 4, p 424-448, 2006.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
The Copyright for articles published in this journal follow authorship. The articles are open access, with their own attributions, in educational and non-commercial applications.
The journal reserves the right to make regulatory, orthographic and grammatical changes in the originals, with the aim of maintaining the standard language and the credibility of the vehicle. It will respect, however, the writing style of the authors.
Changes, corrections or suggestions of conceptual order will be forwarded to the authors, when necessary. In such cases, the articles, once appropriate, should be submitted for further consideration.
The opinions issued by the authors of the articles are their sole responsibility.